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‘UPA municipal’ vai sair do papel  

Nesta segunda-feira, 25 de março, o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) vai assinar a ordem de serviço autorizando o início das obras (Divulgação)

A prefeitura de Ribeirão Preto definiu a empresa responsável pela construção da Unidade de Pronto Atendimento do Complexo Ribeirão Verde, na Zona Leste de Ribeirão Preto, a primeira UPA municipal. A homologação ocorreu em 8 de fevereiro, após a fase de recursos. Nesta segunda-feira, 25 de março, o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) vai assinar a ordem de serviço autorizando o início das obras. 
 
A solenidade será no canteiro de obras, em um terreno na esquina da rua Manoel Games com a avenida Antônia Mugnato Marincek, no bairro Ribeirão Verde, Zona Leste. O edital de julgamento de licitação havia sido publicado no Diário Oficial do Município (DOM) de 31 de janeiro. A vencedora é a Laforma Comércio e Serviço Ltda., da cidade de São Paulo (SP). Receberá R$ 14.765.131,91 pelo serviço e terá doze meses para entregar a UPA.  
 
O certame havia sido suspenso no dia 22 de junho do ano passado por “problemas técnicos” e foi reaberto em julho com valor estimado de R$ 16.037.058,87, mas foi interrompida novamente. Segundo o aviso de julgamento de habilitação publicado em 14 de dezembro, o valor subiu para R$ 16.471.198,12.  
 
São R$ 434.139,25 a mais, alta de 2,71% em relação ao original. Já a proposta da Laforma Comércio e Serviço Ltda. é R$ 1.706.066,21 inferior ao do último edital, desconto de 10,36%. As demais concorrentes eram a Griffo Engenharia, Atlântica Engenharia, Construtora Maxfox e Pajolla Engenharia. No total, dez empresas se candidataram, mas cinco foram inabilitadas na primeira etapa do certame.  
 
O processo original foi aberto em 25 de maio de 2023. A MEP Arquitetura e Planejamento Ltda. (EPP) concluiu os projetos de licenciamento, arquitetônico e executivo da UPA municipal.  Custou R$ 177.121,70.  Todos os detalhes técnicos e estruturais do projeto foram minuciosamente discutidos com os responsáveis e profissionais da Secretaria Municipal da Saúde.   
 
A UPA será construída numa área institucional com 5.313 metros quadrados, localizada na avenida Antonio Mugnato Marincek e que atende os requisitos necessários para construção. A unidade de saúde terá 1.925 metros quadrados de área construída.   
 
Os moradores do bairro não precisarão atravessar a Rodovia Anhanguera (SP-330) para receber atendimento. Hoje, a Unidade de Pronto Atendimento mais próxima é a UPA Doutor Luis Atílio Losi Viana (UPA Leste) na avenida Treze de Maio, no Jardim Paulista. 
 
Terá consultórios, ambulatórios e área de ambulâncias, estacionamento, toda estrutura necessária para atender urgências e emergências do bairro, com população estimada em mais de 20 mil habitantes, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde. Haverá área para uma base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) 
 
Geralmente, a UPA conta com leitos de retaguarda, sala de medicação, inalação adulto e infantil, curativos, raio-X, eletrocardiograma, sala para serviço social, duas salas para classificação de risco, quatro consultórios pediátricos e cinco para clínica médica.  
 
Também comporta farmácia, arquivo e dois quartos para isolamento, área para ambulância, sala de urgência e sala de higienização. A unidade do Complexo Ribeirão Verde deve contar com setor de pronto-atendimento, consultórios adultos com sala de observação e posto de enfermagem. 
 
Terá consultórios infantis com sala de observação e posto de enfermagem, salas para direção, administração, reuniões, refeitório, copa, área para armazenagem de materiais, instalações para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e instalações para depósito de resíduos. 
 
A unidade terá também laboratório de análises clínicas e equipamento de ultrassom de emergência, inovação adotada em unidades de emergência de países da Europa e América do Norte, onde o próprio médico emergencialista faz o ultrassom do paciente, diminuindo o tempo de diagnósticos, que passam a ser mais rápidos e mais aprimorados. 
 
O dinheiro virá do financiamento que a prefeitura de Ribeirão Preto e o Banco do Brasil assinaram em 15 de dezembro. O contrato para liberação de créditos tem valor de R$ 122,4 milhões. A operação tem o aval do governo federal, com prazo para pagamento de 120 meses e um ano de carência.  

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