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RP registra onze óbitos em maio

O número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito ficou estável em Ribeirão Preto nos primeiros cinco meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2018. Foram 33 óbitos no perímetro urba­no da cidade – a malha viária é composta por 1,5 mil quilôme­tros de vias municipais e tam­bém de rodovias concedidas pelo Estado – nos dois quinque­mestres analisados. A média ficou estável, em cerca de uma morte a cada quatro dias e meio.

Apesar da queda em cinco, a quantidade de vítimas fatais cres­ceu 22,2% em maio deste ano na comparação com o mesmo perí­odo de 2018, de nove para onze, duas a mais. A média saltou de uma morte a cada 80 horas (três dias e oito horas) para uma a cada 65 horas (dois dias e 17 horas). No quinquemestre, os óbitos envol­vendo motociclistas subiram 50%, de doze para 18, com seis a mais na comparação com os cinco me­ses de 2018.

Segundo o Movimento Pau­lista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), Ribeirão Preto re­gistrou cinco mortes em janeiro de cada exercício, mas fevereiro destoou: foram duas em 2019 e oito no mesmo período de 2018. Em março deste ano foram sete óbitos, contra seis do terceiro mês do ano passado. Em abril foram cinco no ano passado e oito em 2019.

Nos primeiros 151 dias de 2019, a grande maioria das víti­mas fatais é de motociclistas: 18, ou 54,6% do total. Sete estavam de carro, caminhão, ônibus ou outro meio de transporte não defini­do (21,2%), sete eram pedestres (21,2%) e uma era ciclista (3%). Vinte e seis são do sexo masculino (78,8%) e sete (21,2%), do femi­nino. No primeiro quaquemestre do ano passado, doze estavam de moto (36,4%), doze eram pedes­tres (36,4%), três ciclistas (9%) e seis trafegavam de carro, cami­nhão, ônibus e outros veículos (18,2%). Vinte e dois homens e onze mulheres morreram nas vias da cidade no começo de 2018.

Neste ano, nove das principais causas de óbitos no trânsito não foram definidas. Dezesseis pesso­as morreram em colisões e cho­ques e oito foram atropeladas. No mesmo período de 2018, foram doze atropelamentos, 14 colisões ou choques e sete casos sem defi­nição. Segundo o Infosiga-SP, nas vias municipais ocorreram 22 dos 33 óbitos deste ano, 66,6% do total – outros onze foram registrados em rodovias, cinco na Anhan­guera (SP-330), um na Abrão As­sed (SP-333) e dois na Alexandre Balbo (SP-328) e três não foram identificados.

O Departamento de Educa­ção de Trânsito da Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto (Transerp) que de­senvolve várias ações e programas de orientação, conscientização e educação, por meio do Siga Cons­ciente, com foco na prevenção de acidentes na malha viária, como as blitze educativas e panfletagens. Segundo o Infosiga-SP, Ribeirão Preto fechou o ano passado com 92 mortes decorrentes de aciden­tes de trânsito. Somente em de­zembro foram registrados cinco óbitos, um a cada seis dias.

Os números, no entanto, são semelhantes aos de 2017, quando 93 pessoas morreram na malha viária da cidade, uma vítima fatal a menos em 2018, queda de 1,07%. Junho e agosto foram os meses mais violentos, com 16 e 15 víti­mas fatais, respectivamente, indica o balanço anual. No ano passado, em Ribeirão Preto, foram cinco óbitos em dezembro, novembro, quatro em outubro, seis em se­tembro, 15 em agosto, oito em ju­lho, 16 em junho, nove em maio, cinco em abril, seis em março, oito em fevereiro e cinco janeiro.

O município registrou quase oito mortes por mês (7,6), uma a cada quatro dias, em média. Pedestres, motociclistas e ciclis­tas foram as principais vítimas e representam 80,4% dos casos (74). Dentre as 92 vítimas fatais, 68 eram homens (73,9%) e 24 mulheres (26,1%) – no mesmo período de 2017 foram 79 do sexo masculino (84,9%) e 14 do feminino (15,1%). Em 2018, 44 motociclistas morreram nas ruas e avenidas de Ribeirão Preto, mes­mo número de óbitos do período anterior. Representam 47,8% do total do ano passado.

A média é de uma morte a cada oito dias. A quantidade de pedestres mortos na malha viária de Ribeirão Preto caiu 9,1%, bai­xou de 22 em 2017 para 20 em 2018, duas mortes a menos. Re­presenta 21,7% do total de óbitos. Os acidentes fatais envolvendo ciclistas ficaram estáveis, com leve alta de 1,1%, passando de nove para dez, um a mais. A média era de uma morte a cada 36 dias. Re­presenta 10,82% do total.

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