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PROJETO – Censo animal chega a RP

ALFREDO RISK

Projeto de lei que institui o censo animal em Ribeirão Preto está em análise na Câmara de Vereadores. O objetivo da pro­posta é identificar, mapear e ca­dastrar o número de cães e gatos do município, além de levantar o perfil dos pets para posterior criação de políticas públicas.

De autoria do vereador Paulo Modas (União Brasil), o projeto estabelece que o censo será realizado pela prefeitura de Ribeirão Preto ou entidades do terceiro setor contratadas por meio de chamamento público, a partir do que determina a lei federal nº 13.019/2014.

A legislação estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da socieda­de civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de ações de interesse público e recíproco, segundo consta na proposta de Modas.

A proposta em análise de­fine ainda que o censo servirá para mensurar a evolução e o aumento da população ani­mal de forma regionalizada no município e, assim, possibilitar ações específicas para cada bair­ro, a partir do total de animais em cada um deles.

Os dados deverão ser levan­tados junto aos domicílios e por outros mecanismos como as clínicas e hospitais veterinários. Em julho, a cidade do Rio de Ja­neiro (RJ) ganhou lei que obriga os donos de cães e gatos a regis­trarem seus animais.

Foi aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito Edu­ardo Paes (PSD) no dia 27 de julho. O projeto é do vereador Carlo Caiado (PSD), presidente do Legislativo do Rio de Janei­ro, em conjunto com mais nove vereadores. A inclusão dos ani­mais de estimação passa a ser obrigatória no Registro Geral de Animais do Município do Rio de Janeiro (RGA).

Os tutores de animais já nas­cidos e não registrados terão prazo de seis meses (180 dias) para fazer o registro, que será in­formatizado. Já os animais nas­cidos após a entrada em vigência da lei precisam ser registrados até o sexto mês de vida.

A obra da clínica veterinária do Programa Meu Pet, que vai atender em uma área no Jardim José Sampaio, na Zona Norte da cidade, no cruzamento das aveni­das Luiz Galvão César e Vereador José Bompani, está na fase final, segundo informações da Secreta­ria Municipal de Meio Ambiente.

A empresa responsável pela construção é a Castelli Cons­trução Civil e Comércio de Materiais Ltda., que venceu a licitação ao apresentar o valor de R$ 5.244.066,81, com prazo de execução de 16 meses, entre setembro e outubro deste ano.

O Ministério da Saúde esti­ma que a população de caninos e felinos pode variar entre 10% e 20% em relação à humana do município. Dentro dessa esti­mativa, a cidade de Ribeirão Preto possuiria entre 69,8 mil e 139,6 mil cachorros e gatos – são 698.259 habitantes, de acordo com dados do Censo Demo­gráfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Brasil possui 28,8 milhões de domicílios com pelo menos um cachorro e mais 11,5 mi­lhões com gatos. Segundo pes­quisa do Instituto Pet Brasil, o país encerrou 2021 com 149,6 milhões de animais de estima­ção, um aumento de 3,7% sobre os 144,3 milhões do ano ante­rior. Os cães lideram o ranking, com 58,1 milhões de indivíduos. Os gatos figuram em terceiro lu­gar, com 27,1 milhões.

Projeto cria Programa Farmácia Veterinária
Outro projeto de lei protocolado na Câmara de Ribeirão Preto pre­tende criar o Farmácia Veterinária Solidária na cidade. De acordo com a proposta, o programa receberá produtos veterinários por meio de doações da população, de clínicas veterinárias, de profissionais veterinários e de empresas do segmento farmacêutico veterinário.

Também receberá produtos de apreensões realizadas por órgãos da administração pública em decorrência de alguma irregularidade, via Termo de Ajuste de Conduta (TAC) ou de decisão judicial ligada ao setor veterinário. Os itens recolhidos passarão por triagem, avaliação sobre a sua validade para consumo e serão distribuídos gratuitamen­te, para donos de pets.

Os de uso controlado serão distribuídos mediante prescrição obri­gatória de médico veterinário e apresentação da receita veterinária, contendo a posologia adequada. Já os que não forem de uso especial e controlado e que, no âmbito comercial dispensam receituário para compra e venda, poderão ser doados sem a apresentação de receita médico-veterinária.

Serão beneficiários as famílias de baixa renda ou em condição de vulnerabilidade social, cadastradas nos programas da Secretaria Municipal de Assistência Social, protetores de animais, organizações não governamentais (ONG’s) destinadas ao cuidado de animais, regularmente constituídas e credenciadas junto às secretarias municipais competentes, como a do Meio Ambiente responsável pela Divisão do Bem-Estar Animal (DBEA).

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