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Prefeitura diminui crédito para poços 

Projeto que pedia a abertura de crédito junto à Caixa Econômica Federal no valor de R$ 17,5 milhões foi substituído por outro, de R$ 7,5 milhões (Fernando Braga)  

A prefeitura de Ribeirão Preto reduziu em R$ 10 milhões o pedido de abertura de crédito especial para a Secretaria Municipal de Água e Esgoto (Saerp) perfurar três poços artesianos. O governo Duarte Nogueira (PSDB) havia enviado projeto de lei á Câmara pedindo a liberação de R$ 17,5 milhões da operação de crédito junto à Caixa Econômica Federal por meio do Programa Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa).

Entretanto, no dia 26 de março o prefeito Duarte Nogueira protocolou, no Legislativo, oficio retirando o projeto e enviou um novo projeto pedindo a abertura de crédito no valor de R$ 7,5 milhões. Segundo apuração do Tribuna, a redução do valor é consequência de realocação de recursos da Saerp.

Os novos poços serão construídos no Alto da Boa Vista – substituição do poço existente na avenida Portugal; em área da Fundação Educandário Quinto Junqueira, no Jardim Independência, em substituição ao existente no bairro; e na Vila Tibério, em substituição ao existente ao lado da caixa d’água localizada na esquina das ruas Vinte e Um de abril e Aurora.

No mês de janeiro, o Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural (Conppac) de Ribeirão Preto anunciou que vai pedir o tombamento da caixa d’água como patrimônio histórico. Segundo o presidente do colegiado, Lucas Gabriel Pereira, o tombamento é necessário porque o local é um importante marco edificado para a população da Zona Oeste da cidade.

Para embasar o processo, o órgão solicitou um parecer técnico para a arquiteta e urbanista Ana Carolina Gleria Lima. De acordo com o parecer, o reservatório, com capacidade de 500 mil litros e 27 metros, foi construído em 1962 pelo então prefeito Alfredo Condeixa Filho (1914-1990). A construção foi publicada em matéria do então Diário da Manhã de 30 de setembro de 1962. 

O parecer ressalta ainda a importância histórica e arquitetônica da edificação como marco para a população local. Como argumento favorável para o tombamento cita, como exemplo, o reservatório de água da Vila Mariana, na rua Vergueiro nº 2.713, em São Paulo. De semelhança arquitetônica e simbólica, foi tombado em 2011 pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da capital paulista.

Para não atrasar a perfuração do poço no local, o Conppac fez um acordo com a prefeitura que se comprometeu a não destruir e em restaurar a caixa d’água. O acordo foi feito porque se o pedido de tombamento fosse feito e aprovado pelo Conselho antes da perfuração, os trâmites legais poderiam atrasar a perfuração, o que prejudicaria a disponibilização de uma nova opção de abastecimento de água para a população daquela região.

 

 

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