O Botafogo avançou mais uma vez na Copa do Brasil. Em jogo acirrado no Santa Cruz, o Tricolor buscou a virada e segurou a pressão do time do Anápolis, que contou também com grande defesa de Michael em penalidade no final do segundo tempo.
Os gols da partida foram marcados por Matheus Lagoa, do lado goiano, e Alex Sandro e Matheus Costa, do lado do Pantera. Com o resultado, o Botafogo avançou para a terceira fase na competição, e espera o sorteio para descobrir o próximo adversário.
Classificação e lesões
A terceira fase da competição será realizada no início de maio e os clubes da Libertadores entram no sorteio. O Botafogo agora se prepara para a Série B, com estreia marcada para o dia 4 de abril, contra o América Mineiro, em Ribeirão Preto.
O confronto contra o Anápolis foi marcante também pelo número de lesionados: Douglas Baggio, Emerson Negueba e Jean Victor saíram com dores do campo, o que pode gerar três ausências importantes para o início da segunda divisão nacional.
O jogo
O Botafogo começou atacando o Anápolis de forma consciente, controlando a partida, mas logo aos sete minutos Douglas Baggio sentiu a coxa esquerda e saiu para a entrada de Patrick Brey.
Aos 22 minutos, o Pantera viu sua pressão resultar em gol, mas ele foi anulado por impedimento. Em belo lançamento, Alex Sandro recebeu na banheira, driblou o goleiro e marcou o gol, que não valeu.
Aos 33 minutos, o Anápolis encontrou seu gol. O lançamento em contra-ataque de Léo Azevedo encontrou Matheus Lagoa, que bateu sem deixar a bola tocar no chão e abriu o placar no Santa Cruz.
O gol veio em um momento em que o Botafogo trabalhava em banho-maria, sem muita pressa, nem pressão. Mas, o resultado acendeu o Pantera, que foi em busca de uma melhor sorte na partida.
E o Tricolor encontrou. A reação começou aos 42 minutos: em escanteio cobrado por Jean Victor, e bate e rebate na área, a bola sobrou para Wallison, que cruzou para a área e encontrou Matheus Costa. O zagueiro tocou de cabeça para o artilheiro Alex Sandro, que dominou, cortou para dentro e finalizou no canto esquerdo do goleiro Wellerson, abrindo o placar.
Aos 46, a virada. Em boa cobrança de escanteio de Jean Victor, a bola encontrou Matheus Costa, que cabeceou firme dentro da pequena área, virando o placar e trazendo alívio para o Pantera na partida.
No segundo tempo, o Botafogo passou a administrar o placar, recuando os dois laterais e se defendendo mais, permitindo ataques sequenciais do time goiano.
Aos 18 minutos, o Anápolis exigiu boa defesa de Michael. Léo Azevedo recebeu pela direita, avançou e bateu firme, mas no rumo do goleiro do Pantera, que espalmou para fora da área. Na sequência, Jean Victor recebeu, ajeitou a bola e finalizou de longe, levando perigo ao gol do Anápolis.
No lance, o lateral-esquerdo do Tricolor sentiu uma lesão, mas tentou seguir na partida, sem êxito, porque alguns minutos depois Jean foi substituído. Na mesma troca saiu também Negueba, sentindo a perna, somando três machucados do Botafogo na partida.
Após as substituições, os três novos jogadores do Botafogo quase ampliaram o placar. No primeiro lance, Leandro Pereira recebeu e saiu na cara do gol, exigindo boa defesa do goleiro, mas o atacante do Pantera estava impedido e a jogada foi anulada.
Na sequência Toró encontrou Pedro Rodrigues em cruzamento rasteiro. O meia finalizou forte e rasteiro, mas no meio do gol. Um minuto depois, Toró recebeu e chutou para fora. Por sorte do atacante, ele estava impedido na grande oportunidade perdida.
A partir dos 35 minutos, o time goiano passou a atacar buscando o empate com mais veemência. Aos 42 minutos o Anápolis quase encontrou o gol de empate, em cruzamento de Zotti, ex-Pantera, Adriano Klein entrou na pequena área, após desvio na zaga, e cabeceou no travessão.
Aos 44 minutos, pênalti para o Anápolis. Após cruzamento na área, Fillipe Soutto se enganchou com Gonzalo, atacante do Galo, que caiu no chão. O juiz marcou falta e o próprio atacante se preparou para a cobrança, mas parou nas mãos de Michael. O goleiro do Pantera defendeu a cobrança com o joelho no canto esquerdo, em defesa que salvou o Tricolor das penalidades.
Com seis minutos de acréscimos, o Anápolis partiu ainda mais desesperado em busca do gol de empate, mas em vão.