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Vereador tenta enganar munícipe
Há muitos anos, havia um vereador que era bastante comba­tivo e tinha na essência de seus votos o atendimento popular no chamado “varejão”, isto é, era acionado para tapar bura­cos, asfaltar travessas embarreadas e cortar matos de terre­nos baldios. Ele atendia a todos e sempre tinha uma desculpa quando suas solicitações não eram prontamente resolvidas pelo Executivo Municipal. Na edilidade era uma “romaria” para a sala do citado vereador que tinha a paciência de Jó.

Pegou no pulo
Uma senhora bastante idosa, freguesa do referido edil, foi até a Câmara, ainda na Barão do Amazonas, e ficou aguardando a fila andar até chegar sua hora de ser atendida pelo referi­do político. Cumprimentos e elogios do antigo vereador que sempre elogiava as senhoras dizendo que estavam bonitas e mais magras, para agrado geral. Mas ela foi logo cobrando: -“Vereador, o senhor prometeu que iria resolver o nosso pro­blema do bairro até há três dias e até ontem nada aconteceu. Telefonamos para a prefeitura e de lá nos informaram que não havia ordem de serviço para execução do trabalho”. O verea­dor ficou vermelho, pois não havia cumprido com sua palavra e disse: – “Vou falar com o Gasparini já. Se ele não resolver o seu problema, rompo com ele e voto tudo contrário ao que ele necessitar”.

Telefone para ‘Alemanha’
O antigo vereador passou a mão no telefone preto do PABX da Câmara e discou um número e emendou uma série de im­propérios. Enfatizava: – “Gasparini, se você não me resolver aquele problema que lhe deixei com sua secretária, nunca mais me peça um favor. Estou muito bravo. Não quero mais conversa, quero ação”. A senhora a tudo ouvia com olhos ar­regalados. O político fazia gestos e demonstrava irritação e insatisfação com o prefeito. A munícipe olhou para ele e dis­se, como é que o senhor telefonou para o Gasparini se o no­ticiário da hora do almoço informou que ele está na Alemanha? Sem pestanejar o esperto vereador disse em tom desafiador: – “E a senhora pensa que estava falando onde… na Alemanha”. Incrédula a dona de casa saiu sem muita convicção no tal telefonema internacional.

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