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IFSP deve atender na metade de 2024

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padi­lha, esteve em Ribeirão Preto na manhã de sábado, 11 de março, onde conheceu as instalações da Escola Municipal de Ensino Pro­fissional Básico (Emepb) Doutor Celso Charuri, na avenida Luiz Gavão Cezar, Planalto Verde, Zona Oeste, cotada para abrigar uma unidade do Instituto Fede­ral de Educação, Ciência e Tecno­logia de São Paulo. A previsão é de que as aulas no futuro campus de Ribeirão Preto comecem no segundo semestre de 2024.

Também esteve no Centro Administrativo José de Ma­galhães, sede da prefeitura de Ribeirão Preto, onde se reuniu com o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) e secretários municipais. Ainda participou de reunião com os prefeitos que integram o Consórcio dos Municípios da Alta Mogiana (Comam), composto por 29 cidades, e do Consórcio dos Municípios da Mogiana (CMM), formado por mais 47 municípios.

O encontro ocorreu no ple­nário da Câmara de Vereadores. Após almoço com alguns con­vidados, o ministro Alexandre Padilha participou de uma ple­nária com militantes do Partido dos Trabalhadores, legenda à qual pertence, na sede do dire­tório municipal, na rua Amador Bueno, Centro, retornando de­pois para Brasília.

Nas dependências da Escola Doutor Celso Charuri, Alexan­dre Padilha informou que a vi­sita era para conhecer o espaço. Porém, a vistoria técnica será realizada nas próximas semanas. “Esta é uma visita preliminar, para conhecer o prédio. A vis­toria técnica será realizada pela reitoria do instituto”. O secretá­rio da Educação, Felipe Elias Mi­guel, acompanhou o ministro.

“Promovemos, durante esta semana, uma ação na escola para receber a vistoria técnica que avaliará a possibilidade de ser a futura instalação do Institu­to Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. Instalamos equi­pamentos de ar-condicionado assim como as demais escolas municipais já estão recebendo”, explicou Elias Miguel.

Segundo comunicado emi­tido pela reitoria do Instituto Federal de São Paulo, a previsão é de que as aulas no futuro cam­pus de Ribeirão Preto comecem no segundo semestre de 2024. Nota divulgada na sexta-fei­ra (10) pelo IFSP diz que uma comissão técnica de engenha­ria deve ser montada até 17 de março para avaliar prédios pú­blicos ou privados que a prefei­tura se dispõe a oferecer como contrapartida para a instalação da unidade.

Além da Celso Charuri, uma unidade do Serviço Social da Indústria (Sesi) também é cotada para receber a institui­ção. O Colégio Metodista foi praticamente descartado. De acordo com o cronograma es­tipulado, a reitoria deve enviar ao Ministério da Educação (MEC), até abril de 2023, ofí­cio com a exposição de justifi­cativas para embasar a futura emissão de portaria de funcio­namento do campus.

O Tribuna apurou que a Celso Charuri é o local preferi­do tanto pelo governo federal quanto pela prefeitura para a instalação do Instituto Federal. No caso do governo Duarte No­gueira, a utilização do espaço não teria custo adicional para o município, pois é o proprietário do espaço.

Já para o Instituto Federal, como a escola tem terreno ane­xo sem edificação, permitiria futura ampliação do IFSP. Já o outro imóvel cogitado para a instalação, o do antigo Colégio Metodista, localizado na rua Florêncio de Abreu, no Centro, tem dois fatores complicadores.

Custo
O primeiro, o custo para a compra pelo município. Se­gundo a Universidade Meto­dista de Piracicaba (Unimep), proprietária do imóvel, ele está avaliado em R$ 16 milhões. O outro fator complicador seria o fato de o imóvel não ter terre­no anexo para a ampliação fu­tura do Instituto Federal.

A chegada do Instituto Federal a Ribeirão Preto foi anunciada pelo prefeito Duar­te Nogueira em 2 de março. No dia 1º, o ministro da Educação, Camilo Santana, autorizou a instalação de uma unidade do IFSP na cidade após reunião com os secretários Alessandro Hirata (Casa Civil) e Felipe Elias Miguel (Educação).

O IFSP é uma autarquia fe­deral vinculada ao Ministério da Educação (MEC). É espe­cializado na oferta de educa­ção profissional e tecnológica. Oferece uma gama de cursos gratuitos: 29 técnicos, 15 de li­cenciatura e 19 de bacharelado. O reitor da instituição, Silmário Batista dos Santos, ainda deve visitar a Escola Celso Charuri.

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