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Gustavo Guerra quer SAF no Comercial, mas prega cautela

Conselheiro de 37 anos será aclamado presidente do Conselho Deliberativo na segunda-feira

O Palma Travassos, casa do Comercial - Foto: Divulgação/Comercial

Por: Hugo Luque

Sem concorrentes, Gustavo Guerra será aclamado o novo presidente do Conselho Deliberativo do Comercial na próxima segunda-feira. Membro do órgão desde 2008 e líder da chapa única, denominada União Renovadora, Guerra quer a transformação do clube em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), mas se mantém cauteloso e destaca que a transformação não vai acontecer da noite para o dia.

O futuro presidente, de 37 anos, participou da implementação de mudanças recentes no estatuto do Leão do Norte, que facilitam a transformação em SAF e deixaram o clube, segundo ele, mais atualizado. Apesar disso, ainda não será na segunda-feira que este processo será iniciado.

“Primeiro o clube precisa ter um investidor. A SAF não vai ser transformada de uma hora para a outra, não vai ser resolvido em uma semana ou um mês. Não é assim. A gente estipula um prazo de quatro a cinco meses para aprovar uma SAF, porque, a partir do momento que a empresa demonstra interesse, nós vamos investigar”, explica.

Investigações e estudos, inclusive, são pontos fundamentais na visão de Guerra, que promete fiscalizar o dia a dia para que as decisões sejam tomadas de forma inteligente no Bafo. “Vamos ver se a empresa realmente possui um patrimônio e ela também vai fazer esse estudo do Comercial. Por exemplo, o valuation do Comercial, se a SAF virá em troca da dívida do clube. Mas a gente não sabe dizer o valor exato da dívida do Comercial, então precisamos desse estudo, mas uma empresa chegando, estamos prontos”, acrescenta.

Além disso, o conselheiro enxerga, com o novo regimento, um clube mais democrático, que promete a participação direta dos sócios-torcedores. “Quem vai votar [a transformação em SAF] é o Conselho, junto com os sócios do clube. Eu tenho meu voto, porém um sócio-torcedor terá o mesmo peso do meu voto. O Comercial é democrático quanto a isso, um dos mais democráticos, porque todas as decisões são tomadas juntamente aos sócios. Claro, existe um tempo de contribuição dos sócios para isso”, completou.

A chapa União Renovadora conta ainda com Paulo Marsola como vice, Rangel Scandiuzzi como primeiro secretário, Alessandro Cruz como segundo, David Isaac como tesoureiro e Lucas Mendonça como segundo tesoureiro. O mandato do grupo à frente do órgão administrativo será válido pelos próximos três anos.

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