Tribuna Ribeirão
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Gratuidade para deficientes – Câmara derruba renovação anual

ALFREDO RISK/ARQUIVO

A Câmara de Vereadores aprovou, na terça-feira, 1º de setembro, projeto de lei com­plementar que acaba com a reavaliação médica anual para pessoas com deficiência física que tem gratuidade no transporte coletivo. Concedi­da por meio do cartão Nos­so Especial, a isenção tem validade de um ano e exige a apresentação de toda do­cumentação que comprove a deficiência, atualizada a cada renovação.

Com a aprovação do pro­jeto, a prova de vida passará a ser a cada três anos, contados do início da concessão do be­nefício. Mas, para virar lei e começar a valer ainda depen­de da sanção do prefeito Du­arte Nogueira Júnior (PSDB). Atualmente, cerca de sete mil portadores de necessidades especiais têm direito à gratui­dade no transporte coletivo.

Cerca de dois mil acom­panhantes também têm isen­ção da passagem de ônibus em Ribeirão Preto para po­der acompanhar as pessoas com problemas de mobili­dade quando estas utilizam o transporte coletivo. Atual­mente, para que a renovação seja feita, o usuário precisa comparecer à Seção de Pro­gramas para Pessoas com Deficiência (SPPD).

Fica na rua Dom João VI, no Jardim Mosteiro, na Zona Leste de Ribeirão Preto. Depois, precisa se dirigir até a Central de Benefícios, na rua São Sebastião, na região cen­tral, e ainda providenciar um laudo médico atestando o tipo de deficiência que possui.

Segundo o autor da pro­posta, o vereador Elizeu Ro­cha (PP), a medida, além de beneficiar os usuários, vai gerar economia aos cofres públicos. Para ele, o portador de deficiência física perma­nente, ou seja, sem chance de reversão do quadro, não pre­cisa todo ano ficar provando seu estado de saúde. “Isso não faz sentido”, explica.

Gratuidade
Segundo dados da Em­presa de Trânsito e Trans­porte Urbano de Ribeirão Preto (Transerp), no come­ço do ano tinham direito à gratuidade no transporte co­letivo 67.158 usuários, dos quais 44.498 idosos (66,3%), 13.061 estudantes de escolas públicas (19,5%), 7.561 pes­soas com deficiência (11,2%) e 2.038 acompanhantes (3%).

Desde 23 de março, por causa da suspensão das aulas presenciais para 47 mil alunos da rede pública municipal e mais 46 mil da estadual, a pre­feitura suspendeu cartão estu­dantil gratuito como medida de prevenção ao novo corona­vírus, causador da covid-19.

A volta às aulas nas 108 escolas municipais ainda não foi definida – não será em se­tembro. A prefeitura também orientou as 82 unidades da rede estadual e as 300 parti­culares a não retornarem na próxima a terça-feira (8) com atividades de reforço.

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