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Gasolina deve subir nesta semana

Após a queda do preço da gasolina, anunciada em 16 de maio pela Petrobras, a entrada em vigor da alíquota única e fixa do Imposto sobre Circula­ção de Mercadorias e Serviços (ICMS) deverá trazer novo au­mento. A partir desta quinta­-feira, 1º de junho, a cobrança será de R$ 1,22 por litro em todo o território nacional.

Atualmente, as taxas são proporcionais ao valor e são definidas por cada estado, va­riando geralmente entre 17% e 23%. Para o consumidor, o rea­juste pode chegar a 22%, segun­do o Centro Brasileiro de Infra­estrutura (CBIE). Em Ribeirão Preto, o combustível custa, em média, R$ 5,42, e pode passar de R$ 6,00.

Além disso, deve afetar o etanol para que a demanda não supere a oferta e não prejudique as exportações dos derivados de cana-de-açúcar. A Petrobras acena com nova redução de preços para minimizar o im­pacto do ICMS. Em 17 de maio, a estatal reduziu em R$ 0,44 por litro o preço médio do diesel para as distribuidoras.

Passou de R$ 3,46 para R$ 3,02, queda de 12,8%. A redu­ção do preço médio da gasolina é de R$ 0,40 por litro, de R$ 3,18 para R$ 2,78, recuo de 12,6% do valor na saída das refinarias. A mudança na regra tributária foi instituída pela lei complemen­tar número 192/2022.

O valor das alíquotas fixas dos tributos foi definido em março deste ano pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). No caso do diesel, a alteração já está valendo desde 1º de maio, com uma cobrança de R$ 0,94 por litro.

Projeção
A Central de Monitoramen­to do Núcleo Postos Ribeirão Preto, grupo setorial que reúne 90 revendedores de Ribeirão Preto e região, projetava uma redução média de R$ 0,29 no litro da gasolina e de R$ 0,38 no valor do litro de diesel, nas bombas. Porém, o recuo para o primeiro combustível ficou en­tre R$ 0,10 e R$ 0,15 na cidade.

Levantamento da Agên­cia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, re­alizado entre 14 e 20 de maio, aponta queda nos preços do etanol, da gasolina e do diesel vendidos na cidade. O litro do álcool hidratado está em R$ 3,84 (mínimo de R$ 3,72 e má­ximo de R$ 4,09), ante R$ 3,88 (piso de R$ 3,69 e teto de R$ 4,19) do dia 6, recuo de 1,03% e desconto de R$ 0,04.

Chegou a custar R$ 5,199 em 13 de novembro de 2021 – o maior valor da história desde que a ANP passou a pesquisar preços no município. O preço do litro da gasolina está abaixo de R$ 5,40 na maioria dos pos­tos. Na semana passada, custa­va, em média, R$ 5,38 (mínimo de R$ 5,13 e máximo de R$ 5,79), ante R$ 5,42 (piso de R$ 4,98 e teto de R$ 5,79) do perí­odo anterior, recuo de 0,74% e abatimento de R$ 0,04.

A paridade entre o etanol e a gasolina subiu a 71,4%. Está acima do limite – atingiu 80,5% no final de 2021. Deixou de ser vantajoso abastecer com álcool porque esta relação su­pera 70%. A gasolina aditivada custa R$ 5,60 (mínimo de R$ 5,25 e máximo de R$ 5,89). O litro do óleo diesel S-10 sai por R$ 5,38 (piso de R$ 4,86 e teto de R$ 5,99).

Após a redução nas refi­narias da Petrobras, o preço médio do litro do diesel des­pencou em Ribeirão Preto. Na semana passada era vendido por R$ 5,15 (mínimo de R$ 4,79 e máximo de R$ 5,89), ante R$ 5,54 (mínimo de R$ 4,99 e máximo de R$ 6,39) do período anterior, queda de 7,04% e desconto de R$ 0,39.

Média
O preço do etanol de Ri­beirão Preto está no mesmo patamar da média nacional, de R$ 3,84 para o derivado da ca­na-de-açúcar (mínimo de R$ 2,99 e máximo de R$ 6,99). A gasolina está 2,28% mais cara na cidade, R$ 0,12 acima dos R$ 5,26 cobrados em grande parte do país.

O etanol ribeirão-pretano agora está acima da média esta­dual, de R$ 3,72. São R$ 0,12 a mais, 3,2% superior. Além dis­so, a gasolina também é mais cara em Ribeirão Preto e custa 4,87% a mais, acréscimo de R$ 0,25 em relação aos R$ 5,13 da média paulista, segundo a ANP.

O preço do litro do diesel vendido em Ribeirão Preto está R$ 0,02 abaixo das médias na­cional e estadual, de R$ 5,17 (é 0,39% inferior), segundo os da­dos da pesquisa da Agência Na­cional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, realizado entre 21 e 27 de maio.

Inflação
Em 2021, segundo o Índice Nacional de Preços ao Con­sumidor Amplo – indexador oficial de preços no país – do Instituto Brasileiro de Geogra­fia e Estatística (IBGE), o preço da gasolina avançou 47,49% no país. O etanol acumulava 62,23% de alta no mesmo perí­odo, ante 46,04% do diesel.

No ano passado, os com­bustíveis registraram queda de 23,87%. A gasolina des­pencou 25,78%, o álcool re­cuou 25,42% e o diesel subiu 22,87%. Em abril de 2023, os combustíveis registraram queda de 0,42%. O etanol su­biu 1,00% e a gasolina recuou 0,51%. O diesel baixou 2,82%.

No quadrimestre, os com­bustíveis sobem 8,36%. O etanol sobe 3,15% e a gaso­lina avança 10,03%. O diesel registra baixa de 11,13%. Em doze meses, o preço médio dos combustíveis despenca 23,93%. O álcool hidrata­do cai 25,18% e os derivados de petróleo caem 24,33% e 12,92%, respectivamente.

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