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Exportações de RP crescem 30,5%

DIVULGAÇÃO - DETALHE: ALBERT RUSS/SHUTTERSTOCK

Estudo da Fundação Sis­tema Estadual de Análise de Dados (Seade) sobre comércio exterior, divulgado nesta sema­na, mostra que a Região Ad­ministrativa de Ribeirão Preto, composta por mais 25 cidades, exportou US$ 2.667.097.919 no ano passado, contra US$ 532.194.742 em importações, fechando o período com supe­rávit de US$ 2.134.903.177.

O valor das vendas para o exterior em 2022 é 18,04% su­perior aos US$ 2.259.299.903 de 2021. São US$ 407.799.016 a mais. Já a compra de produ­tos e insumos de outros países no ano passado está 22,72% acima dos US$ 433.643.095 do período anterior, US$ 98.551.647 a mais.

Setores
O saldo da balança superior cresceu de US$ 1.825.656.808 em 2021 para US$ 2.134.903.177 no ano passado, alta de 16,94% e US$ 309.246.369 a mais. As áreas que mais exportaram em 2022 foram o setor de açúcar e produtos de confeitaria (US$ 965.818.359), sementes e grãos (US$ 352.950.087) e papel, car­tão e obras de pasta de celulose (US$ 194.678.952).

Em 2021, a liderança tam­bém foi do setor de açúcar e produtos de confeitaria (US$ 1.012.251.051), seguido por resíduos e desperdício das indústrias alimentares (US$ 167.324.928) e papel, cartão e obras de pasta de celulose (US$ 158.766.548).

Compras
Na importação, no ano pas­sado, as compras foram puxadas pelo setor industrial. A região comprou mais reatores nuclea­res, caldeiras máquinas e apare­lhos (US$ 80.278.390), adubos/ fertilizantes (US$ 48.613.055) e produtos químicos orgânicos (US$ 45.970.674).

Em 2021 a liderança tam­bém pertencia ao setor de reatores nucleares, caldeiras máquinas e aparelhos (US$ 69.269.013). Em seguida fica­ram produtos químicos orgâ­nicos (US$ 41.894.473) e má­quinas, aparelhos e materiais elétricos (US$ 40.381.339).

O mapa do ano passado indica que a Região Adminis­trativa de Ribeirão Preto ven­deu para países de todos os continentes: América do Norte, Central e do Sul; Europa; Ásia; África e Oceania. O mesmo cenário foi constatado nas im­portações dos 26 municípios. As exportações regionais res­ponderam por 3,6% de todos os negócios efetuados no Estado de São Paulo, enquanto as com­pras responderam por 0,7%.

Ribeirão Preto
A cidade de Ribeirão Pre­to exportou US$ 393.025.393 no ano passado, contra US$ 301.172.637 de 2021, cres­cimento de 30,5% e US$ 91.852.756 a mais. As impor­tações do município somaram US$ 291.316.955 em 2022, ante US$ 221.534.419, aumento de 31,5% e US$ 69.782.536 a mais.

O saldo da balança comer­cial cresceu de US$ 79.638.218 em 2021 para US$ 101.708.438 no ano passado, alta de 27,75% e US$ 22.100.220 a mais. Os produtos mais vendidos pela cidade foram estanho e suas obras (US$ 116.855.112), re­atores nucleares, caldeiras máquinas e aparelhos (US$ 32.701.865) e sementes e grãos (US$ 30.240.514).

Ribeirão Preto comprou mais reatores nucleares, cal­deiras máquinas e aparelhos (US$ 39.116.708), instrumen­tos e aparelhos de óptica, fo­tografia e cinematografia (US$ 33.937.479) e plásticos (US$ 29.928.095). Foram fechados negócios de compra e venda com países de todos os con­tinentes, segundo o mapa da Fundação Seade.

Estado
No ano passado, as ex­portações do Estado de São Paulo para 244 países soma­ram US$ 74.061.023.591. As importações ficaram em US$ 81.326.288.096, gerando dé­ficit de US$ 7.265.264.505. A China liderou as compras (US$ 12.626.919.898), segui­da pelos Estados Unidos (US$ 11.634.434.114).

Ambos também ven­deram mais aos paulistas: US$ 18.297.090.454 e US$ 14.759.219.100, respectiva­mente. O Estado de São Pau­lo vendeu mais combustíveis minerais (US$ 10.555.607.702) e açúcares e produtos de con­feitaria (US$ 7.474.634.437). Comprou mais reatores nucle­ares, caldeiras máquinas e apa­relhos (US$ 13.118.803.511) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (US$ 10.841.744.498).

A Região Administrativa de Ribeirão Preto é compos­ta também por Altinópolis, Barrinha, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cra­vinhos, Dumont, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardi­nópolis, Luís Antônio, Mon­te Alto, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Santa Cruz da Es­perança, Santa Rosa de Viter­bo, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serra­na, Sertãozinho e Taquaral.

O estudo foi feito a partir da análise da base de dados do Departamento de Inteligência e Estatística de Comércio Exte­rior da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, com o objetivo de traçar um panorama da ba­lança comercial da cidade e da região e seus parceiros comer­ciais nestes dois períodos.

Brasil
A valorização das commo­dities (bens primários com co­tação internacional) ocorrida no ano passado fez o Brasil fe­char 2022 com o melhor resul­tado da história para a balança comercial. No ano passado, o país exportou US$ 62,31 bi­lhões a mais do que importou, o maior superávit desde o início da série histórica, em 1989.

O valor representa cresci­mento de 1,5% em relação ao recorde anterior de US$ 61,407 bilhões registrado em 2021. Os números são da Secretaria de Comércio Exterior do Minis­tério do Desenvolvimento, In­dústria, Comércio e Serviços. Tanto as exportações como as importações também bateram recorde da série histórica.

No ano passado, o Brasil vendeu US$ 335,01 bilhões para o exterior, alta de 19,3% em rela­ção a 2021 pelo critério da média diária. As compras do exterior somaram US$ 272,697 bilhões, aumento de 24,3%, também pela média diária, segundo a Secex.

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