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Exoneração de Weintraub ‘confirma fraude’, diz TCU

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O subprocurador-geral do Tribunal de Contas da União (TCU) Lucas Furtado afir­mou que a retificação da data de exoneração do ex-minis­tro Abraham Weintraub, nes­ta terça-feira, 23 de junho, confirma que houve fraude no processo. “Antes, era ilegal e parecia haver fraude. Ago­ra, confirmou”, disse.

O subprocurador requi­sitou que a Corte de Contas avalie se houve participação do Itamaraty na ida de Wein­traub para os Estados Unidos. A suspeita é que o ex-minis­tro da Educação tenha usado a sua condição de ministro para desembarcar em Miami no sábado passado, dia 20, e, assim, driblar as restrições de viagens para brasileiros em ra­zão da pandemia de covid-19.

O ex-ministro é investi­gado pelo Supremo Tribu­nal Federal (STF) e chegou a afirmar em entrevista que precisaria deixar o país, pois temia ser preso. Ho­ras depois de ele chegar em solo americano, o governo brasileiro publicou edição extraordinária do Diário Oficial com sua exoneração, com a data de 20 de junho.

Na manhã desta terça-fei­ra, 23, no entanto, o governo retificou no Diário Oficial da União (DOU) a data de exo­neração do ex-ministro. Com a correção, o novo decreto do presidente Jair Bolsonaro in­forma que Weintraub foi exo­nerado “a partir de 19 de junho de 2020”, ou seja, sexta-feira, data em que ele embarcou para os EUA.

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