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Dengue supera 2,3 milhões de casos 

Número de casos registrados em menos de três meses de 2024, de 2.321.050, é o maior da história, 39,92% acima do total do ano passado (Reprodução)

O Brasil superou a barreira de 2,3 milhões de casos de dengue. Desde o início do ano, já são 2.321.050 e 831 mortes confirmadas pela doença. Outros 1.267 óbitos estão em investigação. O coeficiente de incidência no país, neste momento, é de 1.143 ocorrências para cada grupo de 100 mil habitantes acima de 300 já é epidemia.  
 
A taxa de letalidade é de 3,99 no país. O número de casos registrados em menos de três meses de 2024 é o maior da história. Supera em 39,92% os 1.658.816 de todo o ano passado, 662.234 a mais. Os dados são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgados nesta terça-feira, 26 de março, pelo do Ministério da Saúde.  
 
Do total de casos, 20.844 são graves ou com sinais de alarme. Na segunda-feira (25), eram 2.265.935 ocorrências no país são 220.658 a mais em apenas três dias , 1.007,2 por grupo de 100 mil habitantes. O país somava 758 mortes em decorrência da doença transmitida pelo Aedes aegypti e 1.252 estavam em investigação.  
 
Entre os casos prováveis, 55,5% são de mulheres e 44,5% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de ocorrências de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. 
 
Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o Brasil poderá ter neste ano o dobro de casos de dengue registrados em 2023, que chegou a 1.658.816 casos. A previsão é que o país chegue aos 4,2 milhões de casos em 2024. Algo nunca antes visto nas mais de quatro décadas de combate à dengue em território nacional.  
 
Os principais sintomas relacionados à dengue são febre alta de início repentino, dor atrás dos olhos, mal estar, prostração e dores no corpo. O vírus da dengue pode ser transmitido ao homem principalmente pela picada de fêmeas de Aedes aegypti infectadas.  
 
O Ministério da Saúde vai redistribuir as doses da vacina contra a dengue enviadas a 521 municípios selecionados pela pasta e que ainda não foram utilizadas. De acordo com Nísia Trindade, terão prioridade nesse processo municípios que decretaram situação de emergência em razão da doença. 
 
Ribeirão Preto já registrou quatro mortes em decorrência da doença em 2024, duas em janeiro (um adulto jovem e uma idosa) e duas em fevereiro (um homem e uma mulher, ambos jovens e com comorbidades), segundo a Secretaria Municipal da Saúde. Foram nove no ano passado.  
 
Em menos de seis anos já são 27 óbitos. Já são 8.262 casos confirmados, além de 17.759 sob investigação. Em relação aos 3.768 do primeiro trimestre do ano passado, já são 4.494 a mais, avanço de 119,27% em apenas 79 dias de 2024.  
 
Os dados são atualizados semanalmente, com possibilidade de alterações pontuais. O total de 2024 representa 67,14% das 12.305 vítimas do mosquito Aedes aegypti – vetor da doença, do zika vírus e da febre chikungunya de todo o ano passado.  
 
O total de 2023 representa 4.823 a mais que os 7.482 do período anterior, crescimento de 64,46%. Em pouco mais de 14 anos, a cidade já registrou 169.130 casos de dengue. Há 56 ocorrências de febre chikungunya em 2024, cinco importadas. No ano passado, foram 120, sendo 105 autóctones.  
 

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