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Coronavírus – Parte VII: como reforçar as defesas do corpo (2)

Dando prosseguimento às recomendações científicas e médicas de como as pessoas podem (e devem), através de medidas simples e práticas, colocar em atividade para conseguir resultados extraordinários visando reforçar os mecanismos de defesa do corpo humano. E isso é de significativa importân­cia para que uma pessoa possa enfrentar as doenças em geral e às infecções, em particular as causadas por bactérias, fungos e principalmente as viroses entre elas a causada pelo coronavírus.

Nós já tivemos a oportunidade de comentar aqui mesmo nesse espaço, que a covid-19, que é a doença causada pelo coronavírus, acomete com muito mais gravidade as pessoas, sejam elas idosas ou não, mas portadoras de qualquer tipo de doença crônica. E isto se deve aos mecanismos de defesa enfraquecidos seja pela idade ou pela ação de qualquer doença crônica.

Portanto, se medidas forem tomadas no dia a dia pelas pessoas, é possível reforçar os nossos mecanismos de defesa, seja através de uma alimentação balanceada como já comentamos aqui em nossa coluna da semana passada, seja através de outras medidas que comentaremos a seguir, sempre através da formatação pedagógica de perguntas e respostas. Mas antes, vamos vislum­brar qual a situação do mundo e do Brasil nos últimos oito dias.

1) Nos últimos oito dias qual a situação do mundo em relação à ação do coronavírus?
Houve alguns fatos pontuais com melhora significativa tanto na redução do número de infectados como de óbitos principalmente na China e países vizinhos como Japão, Coréia do Sul e outros. Já no Irã, o número de contaminados e de óbitos ainda continua muito grande. Em países extremamente afetados, como Itália e Espanha, parece estar havendo uma diminuição, se bem que ainda peque­na, tanto de infectados como de óbitos. Já na vizinha França e também no Reino Unido, os dados divulgados pelas autoridades mostram um grande aumento.

Agora, um fato novo foi o aumento extremamente grande de infectados e de óbitos nos Estados Unidos, país que tem os melhores indicadores de saúde do mundo, mas infelizmente não estão conseguindo barrar esse crescimen­to. Já na América Latina e Caribe o crescimento está mais devagar, mas em alguns países como o Equador e Chile devido ao despreparo dos governos desses países o número de infectados e de óbitos está em franco crescimento.

2) E no Brasil?
É muito grave a situação do nosso país em relação ao coronavírus. Isto por que, nós temos um SUS (Sistema Único de Saúde) desestruturado e fragi­lizado pela falta de investimentos durante décadas e por estarmos completa­mente despreparados para enfrentar uma pandemia dessa magnitude. Isso fez com que não fossem feitos testes para se checar a existência da doença e os números divulgados pelo governo perderam a credibilidade e, o que existe de fato em nosso país, no momento, é que simplesmente não sabemos o número de infectados e o número de óbitos também em decorrência disso não merece crédito.

E a doença parece se alastrar de maneira surpreendente atingindo todo o interior do país das cidades médias para as pequenas, já com muitas delas registrando a presença da doença e o número de óbitos só aumentando. Por isso acredita-se que nos próximos meses a situação do Brasil vai piorar.

3) Além da alimentação balanceada (aquela em que todos os componen­tes aparecem na proporção certa), quais outras medidas podem ser tomadas pelas pessoas para reforçar o sistema de defesa do corpo humano?

Praticar qualquer tipo de atividade física, principalmente a caminhada diária, que é de grande importância para a pessoa ter uma vida saudável. Isto por que, o ser humano necessita se movimentar para que as articulações possam se tornar mais flexíveis evitando o endurecimento delas além de consumir energia e evitar a obesidade.

Além disso, melhora as funções pulmonar e cardíaca, incluindo a dimi­nuição das gorduras no sangue (colesterol e triglicéride), conhecidos fatores de risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares. E esses compo­nentes quando bem controlados são de grande importância para reforçar os mecanismos de defesa do nosso corpo (continua na próxima semana).

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