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Comissão conclui plano da educação

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A prefeitura de Ribeirão Preto recebeu, na última terça­-feira, 6 de junho, o documen­to final do Plano Municipal de Educação (PME) alicerçado no texto-base de 2015. O material formatou políticas públicas específicas com o objetivo de atender às demandas educacio­nais da população no âmbito do município, articulado e in­tegrado à legislação das esferas estadual e nacional.

O PME foi entregue pela co­missão organizadora ao secre­tário da Educação, Felipe Elias Miguel. O documento conside­ra o contexto da realidade local, um conjunto de reflexões, de intenções e de ações que res­pondem a demandas, centradas em estratégias de curto, médio e longo prazo, em consonância com o Plano Nacional de Edu­cação (PNE) e o Plano Estadual de Educação (PEE).

Agora o material será en­caminhado para avaliação do Conselho Municipal da Edu­cação e posterior análise orça­mentária e jurídica da Secreta­ria Municipal da Fazenda e da Procuradoria Geral do Muni­cípio. Considerando que a lei federal nº 13.005/14, que apro­vou o Plano Nacional de Edu­cação (2014-2024) está vigente, o PME de Ribeirão Preto, caso seja aprovado, estará vigente por dez anos a partir da data de sua publicação.

“Foi um grande e gratifican­te desafio poder contribuir para Ribeirão Preto na condução dos trabalhos em prol da edu­cação do município, procurei estimular a participação de to­dos os membros durante todas as reuniões”, diz Lauricio Cioc­cari, presidente da comissão e representante da 12ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, a OAB de Ribeirão Preto.

“Considero que todos os trabalhos tiveram uma alta participação, tanto no âmbito da comissão como da socieda­de, sendo os questionamentos trazidos, fossem eles pela po­pulação ou por entidades par­ticipantes amplamente discuti­dos”, pontua.

A prefeitura de Ribeirão Preto, por meio da Secretaria Municipal de Educação, in­cluiu a Câmara de Vereadores, a Associação dos Profissionais da Educação de Ribeirão Preto (Aproferp) e o Centro do Pro­fessorado Municipal (CPM) na Comissão Coordenadora do Plano Municipal de Educação (PME). O decreto foi publica­do em 3 de março, no Diário Oficial do Município (DOM), depois de uma batalha judicial.

A inclusão atende à decisão do juiz Gustavo Müller Loren­zato, da 1ª Vara da Fazenda Pú­blica. A liminar foi concedida em 15 de fevereiro, em ação ci­vil pública movida pelo Grupo de Atuação Especial da Educa­ção (Geduc), coordenado pelo promotor Naul Felca, impetra­da pelo representante do Mi­nistério Público de São Paulo (MPSP) na semana passada.

Desde 2015
De acordo com a decisão ju­dicial, a inclusão das entidades é uma forma de restabelecer algo que já existia anteriormente – já participavam da comissão des­de 2015, ano de sua implanta­ção. Entretanto, foram retiradas em 2021 por meio de decreto do Executivo.

“A Câmara de Vereadores – Comissão Permanente de Edu­cação –, a Associação dos Profis­sionais da Educação de Ribeirão Preto (Aproferp) e o Centro do Professorado Municipal (CPM), fazem parte da comunidade educacional do município de Ribeirão Preto, e, ainda, partici­param ativamente do projeto de 2015”, cita o magistrado.

“De forma que, aparente­mente, não se mostra razoável e/ou proporcional a sua exclu­são da Comissão Organizadora do PME, de modo que referida exclusão não aparenta ser con­dizente com a melhor preserva­ção do interesse público envol­vido”, escreveu o juiz.

Desde 2007
O Plano Municipal de Edu­cação da cidade começou a ser discutido em 2007, na gestão do então prefeito Welson Gaspari­ni (PSDB). Entretanto, nos dois mandatos da ex-prefeita Dárcy Vera (até então no PSD, entre 2009 e 2016) e na administração tucana de Duarte Nogueira (des­de 2017), ainda não saiu do papel.

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