Tribuna Ribeirão
Economia

Comércio de RP tem sétima alta seguida

ALFREDO RISK

Em ritmo de recuperação, as vendas nas lojas ribeirão-pretanas cresceram pelo séti­mo mês consecutivo, aponta levantamento do Centro de Pesquisas do Varejo (CPV) mantido pelo Sindicato do Co­mércio Varejista de Ribeirão e Região (Sincovarp) – atende 43 cidades – e pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL RP).

Segundo a pesquisa, em dezembro do ano passado, por causa do Natal, a data mais im­portante para o varejo, a alta chegou a 11,43% na compa­ração com o mesmo período de 2020. Também ficou bem acima do índice de novembro, mês da Black Friday, quando o avanço ficou em 3,3% na com­paração com o mesmo perío­do do ano anterior.

“Esse resultado consolida, ainda mais, o processo de recu­peração do Varejo após grande avanço da vacinação e o término das severas restrições impostas pelos governos estadual e mu­nicipal, ao longo da pandemia de covid-19”, analisa Diego Galli Alberto, pesquisador e coordenador do CPV.

Empregos
De acordo com o levanta­mento, as contratações no va­rejo de Ribeirão Preto registra­ram variação positiva de 8,57%, considerando principalmente as vagas temporárias. Em contra­partida, a previsão de contra­tações para o mês de janeiro é de queda de 1,42% com o fim dos contratos temporários.

“Mas, ao constatarmos que o indicador positivo de dezembro é bem maior que a projeção negativa de janeiro, podemos concluir que hou­ve uma importante retenção de mão de obra no comércio, ou seja, são trabalhadores temporários que foram efeti­vados pelo empregador. Isso prova que está efetivamente ocorrendo a recuperação do emprego e da renda no setor”, afirma o pesquisador.

Índice de Confiança
A pesquisa também apu­rou a expectativa do Varejo no curto prazo, ou seja, para o primeiro trimestre de 2022. Considerando uma escala que vai de 1 a 5, em que 1 significa “muito pessimista” e 5 “muito otimista”, o Índice de Confian­ça do Varejo Sincovarp/CDL ficou em 3,28. “Trata-se de um otimismo um pouco modera­do até porque historicamente os primeiros meses do ano sempre são mais fracos para o comércio”, diz Galli Alberto.

“Além disso, muitos consu­midores deixam de ir às compras nessa época porque precisam pagar IPVA, IPTU, matrícula dos filhos, entre outras obriga­ções”, confirma o pesquisador. Já o Índice de Confiança de longo prazo, projetando o pri­meiro semestre de 2022 e com base na mesma escala de ava­liação, ficou em 4,14, classifica­do como muito positivo.

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