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Caso Rian: homem é condenado a 16 anos de prisão pela morte do estudante

Foto: Arquivo Pessoal

Donizete Alfredo Bosco Campos, de 29 anos, foi sentenciado por homicídio triplamente qualificado; defesa irá recorrer

Donizete Alfredo Bosco Campos, de 29 anos, foi condenado nesta sexta-feira, 25 de junho, a 16 anos de prisão pela morte do estudante Rian Augusto Rosa, de 18 anos. A sentença foi lida durante o júri popular, que ocorreu no Fórum de Jardinópolis, município em que ocorreu o crime.

De acordo com a defesa do acusado, Cassiano Figueiredo, Donizete foi condenado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, de forma que impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel). No entanto, ao Tribuna, o advogado ressaltou que irá recorrer da decisão.

“Nós vamos recorrer, porque a própria decisão dos jurados foi muito dividida. A tese do Ministério Público foi acolhida por quatro votos contra três. Então, não ficou demonstrada prova do que a acusação queria”, comentou Cassiano.

Ainda segundo a defesa de Donizete, por hora, o homem deverá permanecer no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pontal. Contudo, isso dependerá da disponibilidade da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

O caso

No dia 5 de setembro de 2018, Rian encontrava-se na porta da escola, em Jardinópolis, quando foi abordado por Donizete. Na ocasião, o jovem foi agredido com socos e chutes, ficando gravemente ferido.

Segundo testemunhas na reconstituição do crime, a agressão teria como motivação um relacionamento da vítima com o ex-namorado de Donizete, Kayê Mendes Pinheiro dos Santos.

Socorrido e levado até o Hospital das Clínicas Unidade de Emergência (HC-UE) de Ribeirão Preto, Rian ficou dois meses internado antes de ser transferido até a Santa Casa de Batatais. Lá, Rian permaneceu até o dia 29 de julho de 2019, quando morreu após dez meses em estado vegetativo.

Acusado é solto

Em 2019, a  Justiça de Jardinópolis concedeu liberdade provisória para Kayê, que também é acusado de envolvimento na morte de Rian, do qual era ex-namorado. Para a decisão, a defesa de Kayê alegou que ele é réu primário, tem residência fixa e trabalho lícito. 

De acordo com as investigações, Kayê teria sido o responsável por dirigir o carro utilizado na fuga de Donizete.

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