Tribuna Ribeirão
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Briza abre o jogo!

Histórias de Benazzi

Vanderlei Paiva, que jogou e foi técnico com Benazzi, referia-se a ao ex-colega assim: “Me deu muito bicho”, referência à qualidade do lateral apoiador e artilheiro. Vagner Benazzi de Andrade, 68 anos, faleceu na segunda-feira (22), após longa batalha contra uma enfermidade de várias conseqüências e que afetou seu cérebro. Construiu linda história como técnico na Portuguesa, Botafogo, Comercial e outros times de São Paulo e outros Estados, com títulos e acessos. Em Ribeirão Preto morou na Rua Liberdade, próxima do Bosque e da PRA-7 (Rádio Clube) onde parava para conversas agradáveis. Lá que fiquei sabendo em primeira mão da venda de Vander para o Internacional-RS.

 

Gato por lebre…

No jogo Comercial 2 x Juventude 2, Brasileirão de 1978, em Palma Travassos, Benazzi jogou de ponta-direita e fez os dois gols do Juventude. Comercial: Ortiz; Lauro (Marco Antônio), Leonardo, Calegari e Léo; Tim, Maurício e Pedro Omar (Celso Orlandim); Paulinho, Vander e Pedrada. Técnico: Carlos César. Juventude: Roberto; Alcione, Marco Antônio (Jorge), Gonçalves e Valmir; Félix, Foguinho (Freitas) e Assis; BENAZZI, Plein e Luis Alberto. Técnico: Ênio Andrade. O Comercial se apressou, correu e contratou o brilhante ponta-direita, foi quando descobriu que não era ponta, e sim lateral, que durante anos brilhou no “Leão” e foi vendido ao Palmeiras.

 

Fogo na mata…

Apesar do sucesso, Benazzi manteve a simplicidade, adorava contar histórias que viveu no futebol. No Botafogo em 2012, por sugestão de Henrique Salles tirou a bola dos treinos antes dos três últimos jogos. Com fome de bola, o time arrasou contra Linense, Catanduvense e Guarani e escapou do rebaixamento. São muitas histórias lindas, algumas trágicas, que depois de anos viraram motivos de boas risadas. Em Lençóis Paulista, contratado para salvar a Lençoense, induzido por um amigo supersticioso concordou em acompanhar um “trabalho” no meio da mata. Na hora de acender a fogueira, um acidente provocou incêndio na mata, área de preservação ambiental, e eles não conseguiram apagar.  Tiveram que sair correndo para evitar ferimentos e processos.

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