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Brasil já tem mais de 25 mil mortes

RICARDO MORAES/REUTERS

O Brasil passou dos 400 mil casos confirmados de covid-19, de acordo com o balanço diário divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira, 27 de maio. Foram incluídas nas es­tatísticas 20.559 novas pessoas infectadas com o novo corona­vírus, totalizando 411.821. O resultado marcou um acrésci­mo de 5,1% em relação à ter­ça-feira (26), quando o número de pessoas nesta condição esta­va em 391.222.

A atualização do ministério registrou 1.086 novas mortes em 24 horas – 45 a cada 60 minutos –, chegando a 25.598. O resultado representa um aumento de 4,4% em relação a anteontem, quando foram contabilizados 24.512 óbitos por covid-19. Do total de ca­sos confirmados, 219.576 estão em acompanhamento (40,5%) e 166.647 foram recuperados – 8.054 em um dia. Há ainda 4.108 óbitos sendo analisados. A letalidade (número de mor­tes pelo total de casos) ficou em 6,2%. Já a mortalidade (a quan­tidade de óbitos pelo total da população) foi de 12,2.

O Brasil segue ocupando a segunda posição entre as nações com mais casos de covid-19 no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que acumula mais de 1,69 milhão de infecta­dos, segundo dados compilados pela plataforma da Universidade Johns Hopkins até às 19 horas desta quarta-feira. Na lista das nações com mais mortes acu­muladas, o Brasil ocupa a 6ª posição. Só fica atrás de Estados Unidos (100.047), Reino Unido (37.542), Itália (33.072), França (28.599) e Espanha (27.117).

Em todo o mundo, a co­vid-19 já infectou 5,6 milhões de pessoas, causando a mor­te de 353 mil delas, também de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois do início do surto na China em dezembro, pico na Europa e nos Estados Unidos em março e abril, a América do Sul passou a ser considera­da o novo epicentro da doen­ça pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de mortes (6.712). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (4.605), Ceará (2.671), Pará (2.545) e Pernambuco (2.468). Também foram registradas mortes no Amazonas (1.891), Maranhão (853), Bahia (531), Espírito Santo (511), Alagoas (368), Paraíba (298), Rio Gran­de do Norte (242), Minas Ge­rais (240), Rio Grande do Sul (209), Amapá (183), Paraná (162), Rondônia (137), Piauí (134), Distrito Federal (133), Santa Catarina (126), Sergipe (127), Acre (113), Goiás (108), Roraima (102), Tocantins (65), Mato Grosso (46) e Mato Gros­so do Sul (18).

Já em número de casos con­firmados, o ranking tem São Paulo (89.483), Rio de Janeiro (42.398), Ceará (37.275), Ama­zonas (33.508) e Pará (31.033). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas es­tão ainda Pernambuco (29.919), Maranhão (26.145), Bahia (15.070), Espírito Santo (11.484) e Paraíba (10.2095). De acordo com o Ministério da Saúde, em dados de anteontem o Brasil era o 51º em incidência, indicador que mede a quantidade de pes­soas infectadas proporcional­mente à população. O país tam­bém era o 14º em mortalidade, quando os óbitos são compara­dos com o total da população.

O Senado Federal aprovou, na última terça-feira (26), pro­jeto de lei que autoriza o uso de leitos não ocupados de Unida­de de Terapia Intensiva (UTI) na rede privada para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) diagnosticados ou com suspeita de covid-19.

Segundo a proposta, o uso será indenizado pelo setor pú­blico. O projeto segue para votação na Câmara dos Depu­tados. A nova proposta inclui ainda o atendimento a pacien­tes com síndrome aguda res­piratória grave (Srag). O texto do senador e médico Rogério Carvalho (PT-SE) altera a lei que regulamentou as medidas sanitárias em razão da emer­gência de saúde pública provo­cada pelo novo coronavírus.

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