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Acirp prevê gasto de R$ 150 com pais

Os produtos mais buscados pelos consumidores devem ser roupas, perfumes, calçados, refeições e itens de cuidados pessoais, segundo a Acirp. (Alfredo Risk )

Expectativa é de movimentação positiva na data; tíquete médio deve girar em torno de R$ 150

A Associação Comercial de Industrial de Ribeirão Preto (Acirp) está otimista quanto às vendas no varejo para o Dia dos Pais, comemorado em 13 de agosto, segundo domingo do mês. Levantamento do Instituto de Economia Maurílio Biagi (IEMB) da Acirp aponta que a cidade tem 8.213 empresas qualificadas para atender às demandas de presentes para a ocasião.

Os resultados positivos da data em 2022 e a queda na inflação que vem sendo registrada desde abril deste ano são fatores que devem influenciar positivamente a decisão de compra em 2023. Para Carlos Ferreira, gestor de Marketing e Relações Institucionais da Acirp, o almoço de domingo tem tudo para ser muito especial no próximo dia 13.

“Temos uma boa expectativa de venda neste cenário puxado, principalmente pelo reencontro das famílias no pós-pandemia. Seja pelas compras virtuais, físicas ou por meio de serviços e lazer compartilhados na data, como a ida a um restaurante, a movimentação em torno desse dia, com certeza, será significativa”, diz Ferreira.

Estima-se que o tíquete dos presentes gire em torno de R$ 150. Os produtos mais buscados pelos consumidores devem ser roupas, perfumes, calçados, refeições e itens de cuidados pessoais. Ribeirão Preto projeta crescimento entre 4% e 6% nas vendas para o Dia dos Pais, na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o avanço foi de 3,75%. O valor médio desembolsado para a compra do presente deve variar entre R$ 150 e R$ 200.

O CPV é mantido pelo Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão e Região (Sincovarp) – atende 43 cidades – e pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL RP). Projeta que 71% dos consumidores da Região Metropolitana de Ribeirão Preto têm a intenção de comprar algum presente no Dia dos Pais, porém, buscando variedade de produtos, preços e, principalmente, de promoções.

Campeões de vendas – Em Ribeirão Preto, roupas representam a maior parte das intenções de compra para o Dia dos Pais (54%), seguidas de calçados (40%), perfumes e cosméticos (37%), acessórios como meias, cintos, óculos, carteiras e relógios (32%), além de celulares e artigos de tecnologia (21%). A data também acaba movimentando restaurantes, postos de combustíveis e segmentos ligados a viagens, uma vez que muitos se deslocam de uma cidade à outra, para verem os pais.

Locais de compras – A pesquisa CNDL/SPC Brasil/OfferWise aponta que 74% dos consumidores pretendem realizar suas compras em lojas físicas e 39% pretendem comprar algum presente pela internet, sobretudo em sites (73%), aplicativos (70%) e Instagram (22%). Entre aqueles que farão compras em sites e lojas online, 54% utilizarão sites de varejistas nacionais, 52% de varejistas internacionais, 33% marketplaces e 31% sites de lojas de departamento.

As vendas do comércio de Ribeirão Preto cresceram 3,21% em junho, aponta levantamento do CPV. Foi a quinta alta consecutiva, neste ano, puxada pelo Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho. A única queda ocorreu em janeiro (-6,88%). As vendas cresceram 5,8% em fevereiro, voltaram a registrar alta de 5% em março, repetiu o desempenho em abril e avançou 6,2% em maio, quando o Brasil celebra o Dia das Mães.

Acumulado do semestre – No primeiro semestre de 2023, as vendas do varejo de Ribeirão Preto acumularam alta de 18,33%, já considerando a queda de -6,88% registrada em janeiro. No período, a média de crescimento das vendas no comércio local ficou em 3,05%, ao mês, abaixo da média apurada no primeiro semestre de 2022, que foi de 4,09% ao mês, ocasião em que o acumulado do período foi de 24,54%.

Em valores – O CPV também apurou que o comércio de Ribeirão Preto, movimentou R$ 600 milhões em vendas no primeiro semestre de 2023, média de R$ 100 milhões, ao mês, entre janeiro e junho. Na comparação com o mesmo período de 2022, o faturamento teve queda de -9,33% em relação aos seis primeiros meses do ano passado, quando o setor movimentou R$ 656 milhões, média de R$ 109 milhões, ao mês.

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