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Abrasmercado tem deflação em março

Abrasmercado recuou 0,16% em março, após cinco aumentos seguidos desde outubro do ano passado (Reprodução)

A Abrasmercado – indicador que mede a variação de preços nos supermercados –, cesta composta por 35 produtos de largo consumo, dentre eles alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza, recuou 0,16% em março, após cinco aumentos seguidos desde outubro do ano passado. 
 
Foi o primeiro mês de deflação em 2024 subiu 0,79% em fevereiro e 1,40% em janeiro. Agora, caiu de R$ 738,49 em fevereiro para R$ 737,33 em março, desconto de R$ 1,16. São os dois maiores valores desde o último mês de junho (R$ 741,23). A pesquisa é elaborada e divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). 
 
Em comparação com os R$ 747,35 do terceiro mês do ano passado, a queda chega a 1,34%, desconto de R$ 10,02. Em doze meses, em relação aos R$ 751,29 de abril de 2023, a deflação é de 1,86%, abatimento de R$ 13,96. A cesta mais barata no período foi constatada em setembro (R$ 705,21), segundo a Abras. 
 
Evolução – Fechou o ano passado com deflação de 4,22% em doze meses, maior queda anual registrada desde 2017, quando ficou em -7,05%. Em dezembro, registrou inflação de 1,35% em relação a novembro, saltando de R$ 712,94 para R$ 722,57, acréscimo de R$ 9,63. Subiu 1,40% em janeiro, aporte de R$ 10,12 em relação ao mês anterior, chegando a R$ 732,69.  
 
Fatores – As principais quedas de preços em fevereiro foram puxadas por itens básicos como batata (deflação de -14,83% em março, mas ainda acumula altas de 17,74% no ano e de 39,37% em doze meses) e óleo de soja (quedas de 2,75% no mês, de 1,05% no ano e de 23,71% em doze meses) 
 
Os outros três produtos que puxaram a deflação do mês são farinha de trigo (-1,47% em março, -4,21% no ano e -12,99% em doze meses), farinha de mandioca (-1,27% em março, alta de 2,16% no ano e queda de 0,32% em doze meses) e margarina cremosa (-1,19% em março, -2,44% no ano e -8,14% em doze meses).  
 
Segundo a pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados, na cesta de proteína animal a carne bovina (traseiro) recuou 2,59% em março (cai 2,18% no ano e 7,98% em doze meses) e o pernil caiu 0,30% (quedas de 1,79% no ano e de 4,87% em doze meses). 
 
O frango congelado subiu 0,77% (sobe 2,65% no e cai 2,58% em doze meses), o dianteiro avançou 0,82% no mês (cai 1,52% no ano e 10,34% em doze meses) e o ovo teve aumento de 4,59% em março (sobe 5,19% no ano e cai 1,98% em doze meses. Na contramão, o preço da a cebola disparou 14,34% em março (avança 15,93% no ano e 36,86% em doze meses).  
 
Depois aparece o tomate, com 9,85% (13,20% no trimestre e 22,22% em doze meses), leite longa vida, com aumento de 2,63% no mês (6,97% no ano e 5,55% em doze meses), sal, com alta de 2,22% (4,87% de janeiro a março e 1,885 em doze meses) e refrigerante pet, com 1,23% (1,72% no ano e 5,83% em doze meses). 
 
Básicos Na cesta de alimentos básicos (que monitora doze produtos), a inflação registrada foi de inflação de 0,32%, ante altas de 1,28% em fevereiro e janeiro. Passou de R$ R$ 310,03 para R$ 311,02, acréscimo de R$ 0,99. Na comparação anual, em relação aos R$ 319,91 de março de 2023, a deflação chega a 2,78%, abatimento de R$ 8,89.  
 
Na cesta de alimentos básicos (que monitora doze produtos), a inflação registrada foi de inflação de 1,28%, mesmo índice de janeiro, passando de R$ 306,11 para R$ 310,03, acréscimo de R$ 3,92. Na comparação anual, em relação aos R$ 320,22 de fevereiro de 2023, a deflação chega a 3,18%, abatimento de R$ 10,19 
 
Em doze meses, em relação aos R$ 322,46 de abril do ano passado (valor mais alto em um ano), a deflação acumulada chega a 3,55%. São R$ 11,44 a menos. Subiu 1,28% em janeiro, de R$ 302,24 em dezembro para R$ 306,11, acréscimo de R$ 3,87, para R$ 310.03 em fevereiro, mais R$ 3,92.  
 
Havia subido 1,45% no último mês do ano, contra os R$ 297,92 de novembro, aporte de R$ 4,32. O valor mais baixo em doze meses pertence a outubro (R$ 296,09). Na Região Sudeste caiu de R$ 749,02 em fevereiro para R$ 745,36 em março, queda de 0,49% e abatimento de R$ 3,66. 
 
Consumo O Consumo nos Lares Brasileiros avançou 3,13% em março, na comparação com o mesmo período de 2023. Em relação ao mês de fevereiro, a alta foi de 8,8%, a maior alta para o mês de março desde 2021, quando o indicador havia subido mais de 11%. O índice é medido pela Abras. 
 

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