Tribuna Ribeirão
Artigos

A morte não existe

A morte aterroriza. Está presente em nossa história. Com a pandemia ronda em volta de cada um de nós e nos tem enclausurados em nossas casas. Preferimos escondê-la e fazer de conta que não existe. Jesus refuta esta dura realidade da morte e afirma: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá”, JOÃO 11. Morrendo Jesus mata a morte.

SÃO PAULO é enfático: “Alguns de vocês estão dizendo que não existe ressurreição dos mortos? Se não há ressur­reição dos mortos, então nem mesmo Cristo ressuscitou; e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm. (1Corintios 15) Esta é a fé cristã: Cristo ressuscitou com seu corpo. A ressurreição dele causa a nossa ressurreição com nosso mesmo corpo material.

A liturgia afirma: “Nossa vida não é tolhida, é transforma­da” Quando vai acontecer isso? No último dia de cada um. Ao morrer entra-se na eternidade onde não existe o tempo. Morreu, no mesmo instante ressuscita para a eternidade. Como acontece isso? Só Deus sabe. A partir de pressupostos racionais, é lícito avançar algum argumento plausível. Corpo e alma formam uma unidade incindível.

Somos o nosso corpo, sem ele não há ser humano. O cor­po não é um indumento que possamos trocar. Ou eu sou com este meu corpo, ou eu não sou. Isso é materialismo? Não é realismo! Alma, mente, espírito e corpo constituem uma única entidade: a pessoa humana individual. Assim como matéria e energia são a mesma substância como também água, gelo e vapor. Eu sou o meu corpo, único e irrepetivel! Vivemos, somos e evoluímos em volta do princípio existen­cial vital a que chamamos de alma, espírito, disso deriva uma unidade incindível do eu pessoa.

A todo momento, através da respiração, do metabolismo, renovamos nossas células e continuamos a ser as mesmas pessoas. No instante da nossa morte, Deus renova nossas modalidade corporal através do nosso princípio vital exis­tencial (alma) e permanecemos os mesmos indivíduos. São Paulo afirma: “Assim será com a ressurreição dos mortos. O corpo que é semeado é perecível, ressuscita imperecí­vel”. Ressuscitaremos com nosso corpo material glorificado como o corpo de Cristo e com as mesmas suas proprieda­des. “Cristo transformará o nosso corpo e o tornará seme­lhante ao seu corpo glorioso”, Fl3,4,1.

No momento da morte o Senhor também restabelecerá a justiça (purgatório) e sua misericórdia triunfará. Cristo eliminou para sempre a morte, pois Ele é Deus dos vivos e da plenitude da vida! O que Ele nos reserva conforme a palavra dele, olho humano jamais viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam. Moraremos em plena harmonia com Ele e com todos em céus novos e terras novas, onde não haverá nem choro, nem luto e morte, pois Cristo venceu o último inimigo que é a morte!

Postagens relacionadas

Cartografia e Literatura: Cartógrafos Franceses do Século XVIII

Redação 1

Da Revolta da Vacina ao Covid-19

Redação 1

Vivemos sob a farsa do negacionismo

Redação 1

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade