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A importância da amamentação MATERNA

Jaqueline da Silva amamenta Brayan de um ano - FOTO: J.F.PIMENTA

Considerado um ato funda­mental para o desenvolvimento saudável de uma criança, o alei­tamento materno tem ganhado cada vez mais atenção no Brasil. É o que revela o Estudo Nacio­nal de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) do Ministério da Saúde. De acordo com o ba­lanço, 14.505 crianças menores de cinco anos foram avaliadas no período entre fevereiro de 2019 e abril de 2020. Desse to­tal, 53% foram amamentadas no primeiro ano de vida.

Em relação às crianças menores de seis meses, o ín­dice de amamentação exclusi­va é de 45,7%. Quanto às me­nores de quatro meses, a taxa chega a 60%.

Esses resultados, segundo o secretário de Atenção Pri­mária à Saúde, Raphael Câ­mara Medeiros, representa um avanço importante, pois uma amamentação feita da maneira correta contribui, de maneira significativa, para uma vida saudável, tanto no momento atual, quanto no futuro.

Os dados sobre a amamen­tação no país foram apresen­tados durante o lançamento da campanha de incentivo à amamentação, do Ministé­rio da Saúde, na iniciativa do “Agosto Dourado”.

A amamentação é impor­tante porque reduz em até 13% a mortalidade infantil, di­minui as chances de a criança ter alergia, infecções, diarreia, doenças respiratórias, obesi­dade e diabetes Tipo 2. Além disso, causa um efeito positivo na inteligência, reduz as chan­ces da mulher vir a ter câncer de mama e de ovário, não cau­sa poluição ambiente por não ter embalagens e diminui os custos com tratamentos e para o sistema de saúde.

Outra pesquisa realizada pela entidade Nacional de De­mografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS) apontam para um aumento de 15 vezes na prevalência de aleitamen­to materno exclusivo entre as crianças menores de 4 meses, e de 8,6 vezes entre crianças menores de 6 meses. A pesqui­sa revelou um salto de aproxi­madamente 13 vezes no índice de amamentação exclusiva em crianças menores de 4 meses e de cerca de 16 vezes entre crianças menores de 6 meses.

Esses resultados mostram que o Brasil avançou nesses indicadores, revelando a im­portância das políticas públi­cas nessa área e a importância de continuar investindo em políticas públicas para pro­mover e apoiar a amamenta­ção. A recomendação é que as crianças mamem por dois anos ou mais, sendo exclusi­vo nos seis primeiros meses, priorizando a amamentação na primeira hora de vida.

Este é o caso de Jaqueline da Silva de 31 anos. Mãe de quatro filhos, desde que o filho mais novo nasceu, ela o amamenta com leite materno. Bryan está com um ano de idade.

Amamentação na pandemia
Apesar das recomendações sobre os cuidados para evitar contágio da covid-19 serem mantidas, o Ministério da Saú­de orienta que a amamentação seja contínua mesmo durante a pandemia.
Nesse caso, são levados em conta alguns pon­tos como benefícios para a saúde da criança e da mulher e a ausência de constatações científicas significativas sobre a transmissão do coronavírus por meio do leite materno.

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