Tribuna Ribeirão
Economia

Planos econômicos – Indenizações chegam a R$ 1,6 bilhão, diz CNJ

O Conselho Nacional de Justiça informou, nesta quin­ta-feira, 13 de fevereiro, que indenizações decorrentes do acordo entre credores e a União relacionado aos planos econômicos chegaram à cifra de R$ 1,6 bilhão. O acordo envolve perdas em cadernetas de poupança com os Planos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991), e foi homo­logado em 2018 pelo Supremo Tribunal Federal.

“Mais de 109 mil poupa­dores, na maioria pessoas idosas, aderiram ao acordo de conciliação dos planos econômicos de controle da inflação. Assim, foi colocado um ponto final em cerca de 90 mil processos – dos cerca de 580 mil – que tramitam na Justiça brasileira desde a década de 80”, diz o CNJ. Segundo o Conselho, as ‘in­denizações são calculadas mediante a aplicação de fato­res de multiplicação sobre o saldo das cadernetas de pou­pança na época de cada um dos planos e na respectiva moeda vigente na época’.

“Entre as instituições fi­nanceiras responsáveis pelo pagamento das indenizações, a Caixa Econômica Federal foi a que movimentou o maior montante em ressarcimentos, com R$ 514,5 milhões. Na se­quência figuram Bradesco (R$ 408,8 milhões), Itaú (R$ 351,8 milhões), Santander (R$ 155,8 milhões) e Banco do Brasil (R$ 128,1 milhões)”, afirma o Con­selho Nacional de Justiça.
Segundo o CNJ, os poupa­dores ou seus herdeiros com direito à indenização e interes­sados em avaliar as condições do acordo dos planos econô­micos têm, também, a opção de fazer a adesão online. In­formações detalhadas para sa­ber como participar do acordo podem ser obtidas em https:// www.pagamentodapoupanca. com.br, informa o Conselho.

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