Tribuna Ribeirão
Cultura

Sinfônica volta ao palco do Pedro II

A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (Osrp) vai abrir a temporada 2018 em 3 de março, primeiro sábado do mês, no The­atro Pedro II, com a primeira edi­ção do ano da série “Concertos In­ternacionais”. A partir das 20h30, os 36 músicos, sob a regência do maestro Reginaldo Nascimento, e o Coro da Osrp, regido por Sni­zhana Drahan, vão apresentar três obras de Ludwig van Beethoven (1770-1827).

O evento terá a participação de solistas convidados – Alan Fa­ria, Wladimyr Carvalho, Eduardo Reis e Tamara Pereira, que acom­panharam a Sinfônica no concer­to “Natal Luz” de 2017. No do­mingo (4), às 10h30, será a vez do projeto “Juventude tem Concerto”, com entrada franca e classificação livre. No programa estão três composições de Beethoven – “Coriolano ópera 62”, “Sinfonia nº 5 ópera 67” e “Fantasia para piano, coral e orquestra”.

Os ingressos para a série “Concertos Internacionais” es­tão à venda na bilheteria do Theatro Pedro II, na rua Álvares Cabral nº 370, no Quarteirão Paulista, no Centro Histórico de Ribeirão Preto, e custam R$ 60 (plateia e frisa) R$ 40 (balcão nobre) e R$ 20 (balcão simples e galeria). O telefone para mais in­formações é (16) 3977-8111.

A meia-entrada para estu­dantes e professores de escolas públicas e particulares (mediante apresentação de documento com­probatório como carteirinha da instituição, boleto de mensalidade ou holerite), aposentados (com documento específico) e idosos acima de 60 anos (com cédula de identidade, o RG) custam pagam custa R$ 30, R$ 20 e R$ 10, res­pectivamente. Ingressos para por­tadores de necessidades especiais devem ser comprados diretamen­te no guichê do teatro.

O espetáculo não é recomen­dado para menores de 12 anos devido ao horário. No primeiro domingo de março (4), porém, o concerto da série “Juventude tem Concerto”, que tem entrada franca e livre e depende de patrocínios, não deverá ser apresentado, já que não consta na agenda do Pedro II. O teatro tem capacidade para re­ceber 1.588 pessoas, mas parte foi interditada no ano passado pelo Corpo de Bombeiros por causa da altura do parapeito – hoje aceita até 1.300 espectadores.

Osrp – A Orquestra Sinfôni­ca de Ribeirão Preto foi fundada em 1921 e conta uma história de devoção e amor à música. Man­tida pela Associação Musical de Ribeirão Preto, criada em 1938 por músicos e abnegados, desde então, a orquestra funciona de modo ininterrupto e vem desen­volvendo importantes projetos que difundem a música erudita, reafirmando seu papel de desta­que no setor artístico e nos cená­rios municipal e nacional.

Um deles é a Escola de Canto Coral, com 120 alunos e três coros – Câmara, Lírico e Juvenil. Entre os projetos sociais, são promovidas apresentações gratuitas para for­mação de público e atendimento de núcleos de jovens e crianças em situação de vulnerabilidade social, o “Juventude tem Concerto”, e o “Tocando a Vida”, realizado com alunos de escolas públicas de Ri­beirão Preto.

Já se apresentou nas mais di­versas salas de concerto do Brasil e, desde sua fundação, seu prin­cipal palco para a apresentação tem sido o Pedro II. Conta com violinos, viola, violoncelo, con­trabaixo, flautas, oboé, clarineta, fagote, trompa, trompete, trom­bone, trombone baixo, tuba, tímpano e percussão. É a segun­da orquestra sinfônica profissio­nal mais antiga em atividade no Brasil. Tem 36 músicos.

Já são mais de 1.300 concertos oficiais realizados. Mensalmen­te, faz apresentações pelas séries “Concertos Internacionais”, com solistas brasileiros e estrangeiros renomados mundialmente, e “Juventude tem Concerto” que realiza gratuitamente concertos interativos (maestros e músicos conversam com o público) dirigi­dos a crianças e jovens.

O maestro – O maestro Re­ginaldo Nascimento recebeu, em dezembro, o título de cidadão ribeirão-pretano entregue pela Câmara de Vereadores. Mineiro, de Belo Horizonte, tem 42 anos e chegou à Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto em 1993. Iniciou os estudos musicais na Congregação Cristã no Brasil. Posteriormente estudou na Universidade Livre de Música, em São Paulo. Teve como professores Nadilson Gama, Elina Suris e Claudio Cruz.

Como solista e camerista, se apresentou junto à Orquestra Jo­vem do Estado de São Paulo, Or­questra de Câmara do Sesc Vila Nova, Orquestra Municipal de Barretos, Orquestra do Festival de Prados e Orquestra Sinfôni­ca de Ribeirão Preto. Em turnê pelos Estados Unidos em 2015 e 2016, realizou recitais na Tarleton University, Hardin Simmons Uni­versity, no Texas, e na Southern University na Lousiana. Como re­gente participou de masterclass na Polônia, com o maestro Jonathan Brett, e na Hungria, com a maes­trina Ilóna Meskó.

É vencedor do segundo prê­mio da 2nd Conducting Com­petition na Hungria, em 2012. É comendador da “Ordem do Mé­rito Carlos Gomes”, pela Associa­ção Brasileira de Arte e Cultura. Como regente convidado, atuou à frente da Radomska Orkies­tra Kameralna (Polônia), MÁV Symphony Orchestra (Hungria), Murmansk Philharmonic Or­chestra (Russia), Sonoma County Philharmonic (EUA), Louisiana Chamber Orchestra e Orquestra Jovem do Estado de São Paulo. Foi diretor artístico e maestro titular da Orquestra de Câmara do Conservatório Carlos Go­mes, Orquestra Filarmônica Jo­vem de Ribeirão Preto e da Ca­merata Jovem Beethoven.

Participou como regente as­sistente do Festival de Inverno de Campos do Jordão em 2011 e como regente da orquestra de câmara do Festival de Música de Curitiba em 2015 e 2016. Atual­mente é professor e maestro titu­lar da Orquestra Acadêmica da Academia Livre de Música e Ar­tes (Alma) e maestro adjunto da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. É formado em música pela Universidade de São Paulo.

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