Tribuna Ribeirão
Polícia

Sem diploma, Joesley pode ficar preso em cela comum

Se transferido da Polícia Fe­deral (PF) de Brasília para um presídio comum, o executivo da J&F Joesley Batista terá que ficar encarcerado numa cela comum. Isto porque Joesley não tem di­ploma de ensino superior.

No Brasil, a legislação pre­vê condições diferentes para a prisão em caráter provisório (antes do julgamento). Por isso, presos com ensino su­perior podem ficar em prisão especial. Ou seja, separados de “presos comuns”.

Por enquanto, não há pers­pectiva de transferência do bilio­nário. A prisão temporária dele foi decretada no último domingo pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), e tem validade de 5 dias úteis.

A decisão foi tomada a partir do pedido de prisão do empre­sário feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O procurador entendeu que Joesley omitiu informações dos investi­gadores em sua delação premia­da, o que quebraria as cláusulas do acordo de colaboração firma­do junto à Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em perfil da revista “Piauí”, publicado em fevereiro de 2015, o empresário disse que aprendeu a administrar as empresas e frigorí­ficos “na prática” e diz que nunca fez cursos de administração ou contabilidade.

Também sem diploma, Eike Batista chegou a ficar preso em cela comum no Complexo Peni­tenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

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