Tribuna Ribeirão
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Ribeirão Preto – Legislativo vai analisar passaporte da saúde

ALFREDO RISK

Projeto de lei de Luis An­tonio França (PSB) quer esta­belecer a obrigatoriedade da apresentação do comprovante de vacinação contra a covid-19 em Ribeirão Preto, o popular “passaporte da saúde”. A pro­posta foi protocolada na Câ­mara de Vereadores na última quinta-feira, 25 de novembro, e condiciona a presença das pessoas em vários locais da ci­dade somente após serem imu­nizadas com pelo menos uma dose da vacina.

Entre os locais onde o com­provante seria exigido estão as repartições e órgãos públicos municipais, estaduais e federais estabelecidos do município; eventos com público igual ou superior a 200 pessoas como shows, feiras, congressos e jo­gos; e restaurantes, bares, hotéis e similares com lotação igual ou superior a 100 pessoas.

Não estão incluídas na obrigatoriedade as pessoas com expressa contraindica­ção médica, fundamentada no Plano Nacional de Va­cinação contra a covid-19, desde que homologada pela Secretaria Municipal de Saú­de. Pela proposta, quem não respeitar as regras e restri­ções estará sujeito às penali­dades cabíveis.

As punições deverão ser previstas em decreto regula­mentado pelo Executivo, após a aprovação da lei pelos ve­readores e a eventual sanção pelo prefeito Duarte Nogueira (PSDB). O projeto estabelece ainda que a exigência do pas­saporte de vacinação contra a covid-19 será suspenso assim que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar o fim da pandemia de coronavírus.

Como argumento para a aprovação da proposta, o parla­mentar cita pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O estudo recente mostra que 249 mu­nicípios, de um total de 1,8 mil prefeituras, já adotaram alguma exigência do comprovante para permitir que pessoas imuniza­das tenham acesso livre a shows, feiras, congressos, eventos e ou­tros ambientes com aglomera­ções. O projeto de lei não tem data para ser votado.

Em 11 de novembro, a Câ­mara de Ribeirão Preto negou uma moção de congratulação para deputados estaduais auto­res de um projeto de lei que pro­íbe a exigência de comprovante de vacinação contra o coronaví­rus em locais públicos e privados fechados. A proposta foi apre­sentada no dia 2, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), e ainda não foi votada.

Assinam o documento os deputados Janaina Paschoal (PSL), Altair Moraes (Repu­blicanos), Carlos Cezar (PSB), Castello Branco (PSL), Coronel Nishikawa (PSL), Coronel Te­lhada (PP), Agente Federal Da­nilo Balas (PSL), Delegado Olim (PP), Douglas Garcia (PTB), Gil Diniz (sem partido), Leti­cia Aguiar (PSL), Major Mecca (PSL) e Marta Costa (PSD).

De acordo com a proposta, fica proibido exigir comprovante de vacinação contra a covid-19, para acesso a locais públicos ou privados, para a realização de atendimento médico ou ambu­latorial, inclusive para cirurgias eletivas, nos serviços de saúde públicos ou privados.

Também isenta da apresen­tação do comprovante e dos servidores públicos, ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração pú­blica direta e indireta, como condição para o desempenho de suas funções. Também proí­be a exigência para ingresso nas escolas públicas ou privadas, bem como para participação em atividades educacionais.

A proposta também preten­de proibir qualquer sanção con­tra quem se opuser a se vacinar contra a covid-19. A moção de congratulação foi proposta pela vereadora Gláucia Bere­nice (DEM), mas acabou re­jeitada por 18 votos. Somente ela, Isaac Antunes (PL) e Paulo Modas (PSL) votaram a favor.

Jean Corauci (PSB) e Brando Veiga (Republicanos) se absti­veram.

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