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Não passa de um vigarista!

Na semana passada, o verdugo do Planalto e os fanáticos que o seguem foram sumariamente derrotados na PEC do voto impres­so. Ele colocou até tanque-fumacê na Esplanada dos Ministérios para fazer ameaças. Vergonha até internacional. Piada de golpista que nos exige vigilância permanente. Afinal, ele não apresentou nenhuma prova de fraude eleitoral, como vem prometendo fazer há tempos. Blefou. Enganou. Mentiu. Aliás, blefar, enganar e mentir é da sua índole. Mente, agora, como já havia mentido quando prometeu acabar com a corrupção, não entregar o governo para o Centrão e uma porção de outras coisas. Agora, entregou até a alma, nas suas próprias palavras. De fato, não passa de um vigarista!

O louco do Planalto gera um verdadeiro teste de estresse para as instituições democráticas ao mentir criminosamente. Tudo isso utilizando emissora oficial e recursos públicos. Em suma, novos crimes de responsabilidade colocam essas instituições diante do di­lema de punir ou não um criminoso contumaz. Veremos, após a sua derrota na Câmara dos Deputados, se ele continua com a sua cruzada contra as urnas eletrônicas. Assim, o devoto da cloroquina, maníaco do tratamento precoce, o “papis” do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais no Lago Sul é simplesmente o mais perfeito e acabado exemplo do que costumamos chamar de “viga­rista”, como bem lembrou o jornalista Ricardo Kertzman.

Mas o que é um” vigarista”? A expressão, seja como substan­tivo ou como adjetivo, é sinônima de “espertalhão, trapaceiro, alarifaço, ardilão, argucioso, azevieiro, azougado, capcioso, caviloso, finório, inzoneiro, ladino, lagarteiro, lapardão, malandro, mali­cioso, pilantra, retrincado, ronhento, ronhoso, socarrão, sorrateiro, velhaco, argamandel, trapacento, cambalacheiro, burlão, caloteiro, desonesto, escroque, intrujão, ludibriador, pandilha, patife, safado, tratante”, como acrescentou Kertzman. Nesse sentido, tudo isso cabe como epítetos perfeitos ao mandatário que envergonha a nação todos os dias.

O velhaco de Brasília e seus fanáticos devem levar essa narra­tiva de fraude na urna eletrônica até a eleição presidencial do ano que vem. Ao mesmo tempo, a sua insistência neste discurso de fraude mostra que tanto ele quanto o governo que lidera estão acuados. Pre­cisam até de tanque-fumacê. Eles apostam em uma retórica que na prática antecipa um eventual discurso de derrota eleitoral. De ma­neira idêntica, é exatamente o mesmo figurino de Donald Trump. O mesmo que culminou na invasão do Capitólio e em vários mortos. É a retórica golpista que só não vê quem não quer ver.

“Hoje, o melhor custo para Bolsonaro é atacar o Supremo”, disse Carlos Melo, professor e cientista político do Insper. “Onde ele não tem blindagem? No Supremo. O Supremo não pede impeachment, o Supremo não abre inquérito, o Supremo não tem instrumentos para reagir contra o presidente da República como a Câmara tem e como a PGR tem… O Supremo contém a ação dos outros Poderes, mas ele não consegue agir contra”, explicou Carlos Melo. O falastrão do Planalto ainda destila suas mentiras contra o Ministro Barroso, presidente do TSE. Não passa de um vigarista!

O psicopata-sociopata-homicida ignorante que espalha vírus e que contribuiu diretamente para a morte de mais de 550 mil bra­sileiros por Covid-19, até agora, já sabe que vai perder a eleição. Por isso, ele tenta, desde já, melar o jogo. Assim, ele pode praticar seu esporte favorito: golpear a democracia. Mas ele adora outros esportes também: contratar funcionários fantasmas, ‘comer gente’ com verba parlamentar. E ainda condecorar assassinos de aluguel e incentivar suicídio em massa. Da mesma forma, ofender as pes­soas por causa do gênero, religião, cor da pele e ideologia política, ‘cagar’ para o Parlamento, etc. Não passa de um vigarista! Mas estejamos alertas contra este criminoso contumaz!

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