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Larga Brasa

Bateram a carteira do maestro
Um governador do Estado tinha por rotina visitar as cidades de São Paulo através dos trens da Fepasa e era aguardado por comitivas regionais em festas que se tornaram folclóri­cas. Quando o popular político marcava em sua agenda a vi­sita a uma comunidade as aglomerações eram previsíveis e os “batedores de carteiras” se aproveitavam do movimento inusitado das pequenas e pacatas cidades para a prática de seus crimes. Dizia-se que quando o “batalhão” do governador chegava, todos precisavam colocar as mãos nos bolsos por conta dos bandidos que acompanhavam a aglomeração. To­dos sempre se acautelavam.

Maestro da Banda de Batatais
Na vizinha Batatais iria ser inaugurada uma ponte que fazia a travessia da Rodovia Cândido Portinari perto de importante indústria e depois iriam para outros locais onde obras reali­zadas pelo político seriam entregues à população, entremea­das por discursos gongóricos. O maestro da banda havia sido alertado: “coloque as mãos nos bolsos e proteja sua carteira”. No entanto, como ele poderia reger a “furiosa” com as mãos nos bolsos segurando a carteira. E toca ele a demonstrar seus dotes de condutor dos instrumentos públicos enquan­to a caravana passava. Quando terminou o movimento ele foi constatar a situação de sua carteira com seu salário que havia acabado de receber. Bingo! Os larápios, batedores de carteira, levaram o suor de seu trabalho enquanto ele regia a banda famosa de Batatais. Imediatamente ele procurou os repórteres que faziam a “cobertura” do evento para anunciar. Conseguiu encontrar só a carteira e os documentos. O dinheiro havia se­guido com a caravana .Os ladrões se escafederam.

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