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Educador físico, novo goleiro do Comercial revela importância da formação superior entre jogadores

RAFAEL ALVES/COMERCIAL FC

Novo goleiro do Comercial e candidato a líder do elenco, o goleiro Max chega ao Leão do Norte com a missão de dar mais segurança para a posição e acabar com os problemas que cercaram o gol alvinegro nos últimos dois anos.

Formado em educação física, o experiente arqueiro afirmou que conhecer a parte teórica o ajudou no mundo da bola e também fez com que ele pudesse auxiliar mui­tos companheiros nos clubes por onde passou.

“Depois que você tem a teoria, porque a forma­ção na Educação Física está completamente ligada ao futebol, podemos orientar e explicar, porque às vezes os treinadores tentam expli­car de uma forma científica e muitos atletas não sabem exatamente do que se trata. Então conseguimos explicar em um momento mais par­ticular depois. Isso é cultura, você acaba se enriquecendo de uma forma cultural. É o conhecimento no futebol, se você conseguir alinhar co­nhecimento e a prática do futebol, entendendo bem o corpo, que é o instrumen­to de trabalho. Aos poucos, vamos compartilhando essa questão científica, porque você sente segurança quando vê um profissional capacita­do, que tem domínio no que está fazendo e falando”, afir­mou Max.

Ciente da importância de estudar e se preparar para o mercado de trabalho após o futebol – algo que não é tão comum entre os boleiros – Max reitera que esse plane­jamento entre os jogadores é algo importante e que vem crescendo.

“Para o jogador que tiver essa possibilidade de conci­liar [estudo e futebol], tem a facilidade de fazer um curso online. De dia você treina e à noite tenta dar uma ênfase na questão da formação acadê­mica. Hoje, a maioria dos jo­gadores com a oportunidade, não desperdiça. O próprio futebol proporciona isso com bolsas de estudo. Cabe ao jo­gador despertar o interesse, porque a carreira de atleta é passageira e muito curta. Para aqueles que conseguem adquirir bens materiais e dar sequência na vida, o que é a grande minoria, é muito bom. Se você consegue conci­liar e dar atenção aos estudos, já tem um plano reserva e um direcionamento para ter uma sequência profissional após o final da carreira, já que nem todos conseguem fazer isso. Independente de onde conti­nue trabalhando [após a car­reira de jogador de futebol], o leque é muito grande e cada um tem sua vocação. Esse é um dos exemplos que nunca omiti quando tive a oportu­nidade de compartilhar. Te­nho certeza que por onde eu passei, muitos vão colher algo que eu pude plantar”, disse.

Aos 34 anos, Max colecio­na experiências no futebol, inclusive, fez parte do plantel do Novo Hamburgo que foi campeão gaúcho em 2017. Antes de chegar ao Leão do Norte, o goleiro também pas­sou por clubes como Sergipe, Bragantino, Boa Esporte, Ita­baiana, Rio Branco-SP, Con­fiança, Audax-RJ e Portugue­sa-RJ.

O Comercial estreia na Sé­rie A3 do Campeonato Paulis­ta no dia 6 de março, diante do Primavera, às 15h, no estádio Ítalo Mario Limongi, na cidade de Indaiatuba.

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