Tribuna Ribeirão
Esportes

Acelera Guto Figueiredo

FOTOS: SAMPAFOTOS/DIVULGAÇÃO

Aos 48 anos de idade, Guto Figueiredo realiza o que é o so­nho de muitos amantes da velo­cidade: pilota uma moto mil ci­lindradas na maior competição de motovelocidade da América Latina, o SuperBike Brasil. Ele começou por brincadeira, re­centemente, em 2013. No ano seguinte participou de uma prova classificatória e não parou mais. Neste ano, está em segun­do lugar na classificação geral, com grandes chances de título nacional. Conquista que bateu na trave por duas vezes.

As primeiras corridas em 2013 foram no ‘track day’, um dia em que as pistas são aber­tas para quem possui motos de velocidade, mas que não são pilotos profissionais. Nes­te dia, não há pontos e nem classificação. “Mas eu percebi que era muito competitivo e no ano seguinte resolvi parti­cipar de uma etapa”, conta.

Na primeira prova ele che­gou em sexto lugar. “Vou ser sincero, não gostei. Senti que podia mais”. Nas outras provas, esteve no pódio em todas as etapas que participou.

Guto diz que descobriu essa competitividade na motoveloci­dade. “Eu era competitivo e não sabia. Quando criança eu jogava bola e era duro com os adversá­rios. Saia faísca quando eu entra­va nas jogadas. Hoje eu entendo que era muito competitivo. Não gostava de perder”.

Quem conversa com o pilo­to não tem essa sensação. Fala e aparência calmas. “Mas eu por dentro sou agitado e a motove­locidade me faz administrar essa ansiedade. É muita tensão na preparação e na prova. Tenho que manter concentração e isso me ajuda muito”.

Guto diz que sua família fica um pouco preocupada com o esporte que escolheu. “Eles não gostam muito porque o risco é muito grande. É um esporte que mata. Mas tenho todas as preo­cupações em manter o aspecto emocional e equipamentos de segurança em ordem”.

Piloto pode ser campeão
Por duas temporadas Guto Figueiredo bateu na trave na disputa do título da tempora­da. Mas o motivo não foi ficar atrás de adversários na pista. “É um esporte caro e eu não consegui disputar todas as eta­pas. Mas ano passado fiquei 25 pontos atrás do campeão. Se ti­vesse ido em pelo menos uma e mantido a média, eu poderia ser campeão”, lamenta.

Nesta temporada Guto não disputou apenas uma prova por questões técnicas. Hoje ele está apenas a um ponto atrás primei­ro colocado e tem tudo para as­sumir a ponta. Em quatro etapas foram duas primeiras coloca­ções e um quarto lugar.

A próxima prova será em Curitiba, no dia 1 de setem­bro. Depois restarão outras quatro etapas, sendo duas em Goiânia, uma em Curitiba e uma em São Paulo.

“Hoje eu consigo competir pelos patrocinadores que me apoiam e muitos amigos que me ajuda com grana. Eles são aman­tes da motovelocidade e vão em quase todas as provas”, finaliza.

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