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Dárcy Vera volta para Tremembé

A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária informa que a ex-prefeita Dárcy Vera (sem partido), de 51 anos, recebeu alta e retornou à Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, às 11h48 desta terça-feira (11). A ex-chefe do Executivo de Ribeirão Preto estava na UPA de Taubaté havia mais de quatro dias e aguardava uma vaga no Hospital Regional da cidade, onde passaria por exames, já que apresentava quadro de infecção urinária e também de um suposto cálculo renal. No entanto, ela respondeu bem ao tratamento e nenhum problema grave de saúde foi diagnosticado.

Na semana passada, ela chegou a ser transferida para o Hospital Policlin, particular, mas o convênio médico dela foi recusado. A defesa disse que ela corria risco de morte. Deixou o presídio para ser examinada por uma nefrologista e seguiu escoltada pela Polícia Militar. Desde a noite de quinta-feira (6), estava na Unidade de Pronto-Atendimento Central (UPA) de Taubaté. Após sua condenação, no dia 5, a ex-prefeita de Ribeirão Preto cumpre pena na Penitenciária Feminina de Tremembé, onde está presa desde 19 de maio do ano passado.

No dia 5, o juiz Lúcio Alberto Eneas da Silva Ferreira, da 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, condenou a ex-prefeita a 18 anos, nove meses e dez dias de prisão por suposto envolvimento em esquema de corrupção investigado na Operação Sevandija. Ela nega a prática de atos ilícitos e diz que vai provar inocência. Dárcy Vera também já teve vários pedidos de liberdade negados em todas as instâncias judiciais.

A condenação da semana passada é a segunda que a ex-prefeita Dárcy Vera sofre em menos de cinco meses. No dia 24 de abril, o juiz Eduardo José da Fonseca Costa, da 7ª Vara Federal de Ribeirão Preto, condenou a ex-chefe do Executivo a cinco anos de prisão em regime semiaberto pelo desvio de R$ 2,2 milhões provenientes do Ministério do Turismo (MTur) para realização de uma das etapas da Stock Car, em 2010, primeiro ano da competição na cidade e que levou cerca de 45 mil pessoas à Zona Sul. O magistrado ainda determinou o ressarcimento do montante aos cofres públicos. A ex-prefeita discorda e recorreu.

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